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GRAPHPRINT JUN/10 ed. nº 100
Papel Cartão
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sem dúvida, impulsionou a venda de diversos produtos
dos segmentos alimentício, cosmético, farmacêutico etc.,
impulsionando também o mercado de embalagens.”
Neste sentido, Gianini prevê que o ano de 2010 deve ser
muito bom para o segmento de papel cartão, uma vez
que, com maior consumo, o mercado de embalagens na-
turalmente fica aquecido.
Paralelamente a isso, a Papirus se preparou e se fortale-
ceu. Reposicionou sua marca levando em conta pesqui-
sas que confirmam a importância da flexibilidade (para
atender cada cliente), da inovação, know-how em reci-
clados, confiança e responsabilidade socioambiental.
Para registrar definitivamente a nova fase, Gianini explica
que todos os produtos da Papirus apresentam agora a
nomenclatura ‘Vita’, que dá unidade à marca e reforça
o comprometimento e transparência da empresa com
seus clientes. “Junto com o ‘selo verde’ está a garantia
de que os produtos Papirus têm composição de material
reciclado que vai do 100% reciclado até o 100% celulo-
se virgem certificada. Além disso, a empresa é detentora
ainda da certificação FSC (Forest Stewardship Council),
que atesta total reutilização de material na confecção do
produto final.”
O gerente global de produto papel cartão da Suzano, An-
dré de Marco, lembra que no início de 2009 esse setor
sofreu uma grande retração. “Isso ocorreu muito mais
até por uma ‘preparação para a crise’ do que por uma
crise intensa propriamente dita. Melhor explicando, toda
a cadeia reduziu estoques e procurou opções de novos
canais, mercados e produtos para comercialização. A
partir do final de 2009, o mercado voltou a se estabelecer
de forma bastante rápida e, principalmente, no primeiro
trimestre de 2010, a empresa enfrentou uma situação de
mercado bastante demandado. Isso, aliado à necessida-
de de recomposição de estoques, fez com que o merca-
do de papel cartão crescesse quase 40% no 1º trimestre
de 2010, em relação ao mesmo período do ano anterior.
Apesar deste grande crescimento, o ano de 2010 deve
representar praticamente uma continuidade do histórico
de crescimento do mercado de papel cartão, que tem
aumentado a taxas acima de 5% ao.ano. Para essa reto-
mada, no entanto, o ano de 2010 tende a crescer muito
acima dessa taxa histórica, principalmente para com-
pensar o ponto fora da curva que 2009 representou e a
recomposição de estoques mínimos na cadeia.”
Além da recuperação em função do final da crise, Aldi-
nir Nascimento, gerente de negócios embalagens da MD
Papéis, avalia que o mercado de papel cartão ainda tem
grande espaço para crescer no Brasil a curto, médio e
longo prazo. “Existem ainda muitas oportunidades de
negócios a serem exploradas. A crescente demanda por
produtos sustentáveis e reciclados deverá garantir este
crescimento. A MD Papéis está atenta às oportunidades
e planeja investimentos que possam suportar tal cresci-
mento.”
E, falando em oportunidade, Geraldo Ferreira, diretor-ge-
ral da Cathay, subsidiária da APP no Brasil, também está
otimista: “O mercado de papel cartão está em plena as-
censão. O Brasil está enxergando em nosso papel cartão
Aldinir Nascimento, gerente de negócios embalagens da MD
Papéis: “Existem ainda muitas oportunidades de negócios a serem
exploradas. A crescente demanda por produtos sustentáveis e
reciclados deverá garantir este crescimento”
André de Marco, gerente global de produto papel cartão da
Suzano: “Sempre temos mais que duas opções para cada
categoria, além de produtos com características e barreiras
especiais. Quanto à rigidez, a Suzano praticamente tem se
reinventado de tempos em tempos. Nos últimos 15 anos, por
exemplo, fizemos cinco evoluções nesse sentido, proporcionando
ao mercado 25% a mais em área de impressão por tonelada de
produto, sempre mantendo a estrutura final das embalagens”