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Gerenciamento de cores
GRAPHPRINT JAN/FEV 11
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“Alterações podem ocorrer simplesmente com o fato de se ‘importar’ um mesmo
arquivo de imagens, como um arquivo .JPG, em dois aplicativos diferentes, como
por exemplo InDesing e Quark Xpress. Esta integração, por incrível que pareça, é
muito simples. Basta apenas todos os dispositivos ou aplicativos estarem carrega-
dos com o mesmo perfil de cor”, fala Liberato.
Produtos ou serviços mais bem indicados
De acordo com Julio Coutinho, managing director da Q.I. Press Controls, para má-
quinas offset rotativas, de alta produção, independentemente do mercado, é muito
importante considerar a instalação de sistemas Closed-loop de controle automático
de cores em linha. “É praticamente impossível garantir uma produção que siga as
recomendações da ISO 12647-x sem uma gestão automatizada da produção. As
variações do processo produtivo nesses volumes e velocidades são tão maiores
quanto os eventuais prejuízos da não conformidade. Com a crescente competiti-
vidade e importância da normalização no meio gráfico, já se percebe uma gran-
de preocupação por parte das grandes gráficas comerciais, que vêm adquirindo
sistemas e rotativas já equipados com soluções closed-loop. Outra razão disso é
a já grande maturidade tecnológica alcançada pelos sistemas de controle de cor,
com benefícios comprovados não só em termos de qualidade e estabilidade, mas
também em diminuição de desperdício. A grande vedete do mercado são as solu-
ções de controle de cor baseadas em imagem, sem necessidade de impressão de
barra de controle de densidade (escala de cor), como o IDS, da Q.I. Press Controls.
Além de se basear na cor real do produto impresso, e não numa medida de densi-
dade de uma referência que pode, ou não, representar adequadamente o produto,
consegue-se nessa tecnologia perceber variações de ganho de ponto, influências
tinteiro a tinteiro e automação ao longo de toda a barra de tinteiros, inclusive aque-
les posicionados nas duas laterais, além de se conseguir um grande ganhos na ve-
locidade de reação. Os sistemas baseados
em imagem são muito mais rápidos que os
baseados em escala de cor. A primeira in-
formação que um sistema baseado somente
em escala de cor tem sobre o material im-
presso é quando já se está imprimindo. En-
quanto isso, um sistema que usa o arquivo
digital como referência, como o IDS da Q.I.
Press Controls, tem muito mais informações
antes mesmo de começar a impressão. Por
exemplo, ele sabe quanto a imagem está
carregada, conhece o perfil detalhado de
cores daquela rotativa para aquele papel e
tinta, seus tempos de reação, etc. Assim,
as primeiras aproximações de ajuste já são
muito mais próximas do desejado resultado
final ainda durante a partida da máquina. No
meio jornal, por exemplo, como não se pode
refilar e, portanto, usar uma escala de cores
sem interferir e distrair a percepção do leitor
no conteúdo, é impossível usar um sistema
de controle de cores que não seja baseado
em imagem”, explica Coutinho.
Fries avisa que as ferramentas aplicadas
para o processo de gerenciamento de cores
obedecem a uma padronização de qualidade
Marcelo Escobar, diretor técnico da Starlaser:
“Em 2011, veremos uma aplicação da norma pelo mercado brasileiro como
nunca antes. Com preços e custos apertados, a eficiência das gráficas é cada
vez mais testada no dia a dia e a melhor forma de garantir a lucratividade é
adotar a padronização dos processos por meio de uma norma conhecida e
utilizada mundialmente”
André Liberato, responsável pelo departamento de cores da Konica Minolta:
“Alterações podem ocorrer simplesmente com o fato de se
‘importar’ um mesmo arquivo de imagens, como um arquivo
.JPG, em dois aplicativos diferentes, como por exemplo InDesing
e Quark Xpress. Esta integração, por incrível que pareça, é muito
simples. Basta apenas todos os dispositivos ou aplicativos estarem
carregados com o mesmo perfil de cor”