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Distribuição de papéis
GRAPHPRINT MAI 11
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Marcio Burssed, diretor comercial da WG Papéis:
“Estamos completando em outubro 10 anos de atividade.
Tendo em vista este marco, decidimos reforçar nossas
estratégias de marketing, fortalecendo o relacionamento
com fornecedores, com o mercado e com o público inter-
no. Também demos mais impulso aos investimentos em
infraestrutura e tecnologia. Contamos com frota própria,
modernos equipamentos para movimentação de papéis,
um site dinâmico e com muitas informações; estamos
presentes nas redes sociais. Simultaneamente, estamos
ampliando a atuação da WG Papéis fora do Estado de São
Paulo, estamos abrindo um depósito no Rio de Janeiro e
apostando em um crescimento de vendas a partir disto nas
regiões adjacentes. Para o segundo semestre deste ano,
a WG Papéis vislumbra o mercado de Belo Horizonte. Ini-
ciamos o ano com a conquista da Certificação FSC. A WG
Papéis vem crescendo gradativamente. Em 2009 atendía-
mos em média 300 clientes; atualmente estamos em mais
de 700; movimentamos no ano passado 6 mil toneladas
de papel, contra 3 mil toneladas em 2009, crescimento de
100%. O mercado de papel é bastante competitivo, mas
estamos otimistas em relação ao desempenho em 2011.
Pretendemos ampliar o volume de negócios em 4%. Nossa
expectativa de crescimento está fundamentada em vários
fatores, por exemplo, a WG conta com a certificação FSC,
que é um diferencial competitivo; nossas ferramentas vir-
tuais agilizam o fechamento de negócios e nossa equipe
de vendas é constantemente treinada e motivada; temos
eficiência logística assegurando entregas em tempo recor-
de, além disso, estamos ampliando o mix de produtos com
os quais trabalhamos e adotando estratégias para ganhar
mercado fora do Estado de São Paulo.”
Fabio Kokubo, do marketing da Kamipel:
“Estamos investindo em logística, em caminhões
e empilhadeiras e na certificação FSC. O ano pas-
sado foi de recuperação em relação a 2009, que
foi um ano muito ruim, influenciado pela crise
mundial. O nosso crescimento também foi muito
influenciado pelas eleições. Podemos falar num
crescimento de 20%. Acredito em estabilidade em
relação a 2010. Este ano iniciou fraco em função
da expectativa criada em relação à mudança no
governo. Além disso, o preço médio do papel vem
caindo em função do dólar baixo e do excesso de
oferta de papel importado.”
Adriano Canela, gerente executivo de estratégia e marketing da
unidade de Papel da Suzano:
“A Suzano anunciou, em meados de 2010, o Plano 2024, traçado a
partir da revisão das estratégias da empresa. Esse planejamento
traduz os objetivos da companhia para quando completar 100 anos,
desde sua fundação. Nossos objetivos são liderança em papel de im-
primir e escrever na América Latina; estar entre as maiores empre-
sas de celulose do mundo; liderar o mercado de pellets para energia
renovável e biotecnologia para o setor florestal, entre outros negó-
cios em inovação. No segmento de papel, o Plano 2024 definiu como
estratégia mestra a excelência operacional, envolvendo a gestão da
receita, o fortalecimento do canal de distribuição, a otimização dos
ativos e a gestão do portfólio de produtos.  Para isso, além de inves-
timentos em inovação, produtos e maior produtividade, a empresa
também adquiriu integralmente os ativos do Conpacel – Consórcio
Paulista de Papel e Celulose, do qual já possuía 50%, totalizando ca-
pacidade instalada de produção de papel da ordem de 1,3 milhão de
toneladas.  A Suzano manterá e aumentará o foco dos seus negócios
de papel na América Latina, região que deve ter maior aumento de
demanda devido à perspectiva positiva de crescimento da economia,
atrelada ao aumento da renda e da atividade industrial. As vanta-
gens competitivas da Suzano para atuar na região são a proximi-
dade geográfica dos mercados consumidores e consequentemente
menor custo logístico, o reconhecimento da marca e qualidade de
seus produtos, aliado ao mais completo portfólio de produtos. Além
disso, junto com a aquisição da Conpacel, a Suzano também comprou
a KSR, distribuidora de papel que pertencia à Fibria. Com a aquisição
da maior distribuidora do país, amplia-se a capilaridade e presen-
ça da Suzano em diferentes regiões do Brasil, fortalecendo o canal
e beneficiando diretamente os seus clientes. A operação confere à
companhia, que já detém a SPP-Nemo, a liderança na América Latina
em distribuição própria.”