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Certificação
GRAPHPRINT MAI 11
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Sistema de segurança em conformidade com a norma ABNT
NBR 15540 
Esta certificação é destinada às empresas que precisam ser re-
conhecidas como produtoras de materiais gráficos em conformi-
dade com a Norma ABNT NBR 15540, verificando o seu sistema
de segurança.
Tintas gráficas em conformidade com a norma ISO 2846-1
Este processo verifica a conformidade das tintas dos processos
gráficos com os valores de Lab estabelecidos na norma. Durante
a auditoria são analisados os valores colorimétricos e a transpa-
rência das tintas de quadricromia, utilizadas na impressão offset
plano e rotativo com forno.
Papel em conformidade com a norma ABNT NBR NM-ISO 12647-
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É o reconhecimento dos papéis revestidos para impressão offset
plana e rotativa heat set que estão em conformidade com a nor-
ma ABNT NBR NM-ISO 12647-2.
Sistemas de iluminação em conformidade com a ISO 3664
A medição das cores em um impresso ou prova é muito impor-
tante no controle do processo gráfico, mas não pode substituir
o julgamento do observador em relação à qualidade de imagens
complexas.
Sistemas de prova física em conformidade com a norma ABNT
NBR ISO 12647-7
É a certificação de sistema de prova física capaz de simular os
diferentes processos de impressão dentro das tolerâncias defi-
nidas na norma.
Sistemas de prova virtual em conformidade com a norma ABNT
NBR ISO 12646
É a comprovação da capacidade de utilizar monitores coloridos
como prova virtual para reproduzir imagens produzidas pelos
mesmos arquivos digitais de sistemas de prova e sistemas de
impressão.
Papel para prova digital em conformidade com a norma ABNT
NBR ISO 12647-7
Esta certificação verifica a conformidade dos papéis para prova
digital com a norma ABNT NBR ISO 12647-7.
Certificações não acreditadas pelo Inmetro
mesmo estudo, o processo de preparação das aparas
para produção de papéis reciclados destinados à im-
pressão e escrita pode levar a um consumo adicional
de energia elétrica de até 750 kWh/t, consumo que
não ocorre na fabricação do papel branco.”
Para Peligrineli, o termo reciclado ainda não é tão bem
compreendido pelo segmento: “Não notamos um au-
mento significativo na demanda por papel reciclado,
mas entendemos que o termo reciclado, mesmo que
antigo, ainda é mal interpretado no mercado. Uma ca-
rência que encontramos no mercado é a necessidade de uma atividade
de auditoria e garantia dada por terceiras partes de que o produto é re-
almente reciclado. Devido a isso, a Control Union está trazendo ao Brasil
um certificado exclusivo, o GRS (Global Recycle Standard). Este selo é a
garantia dada ao consumidor de que algum material pós-consumo foi
utilizado no processo de manufatura do produto. Este mesmo selo pode
ser aplicado para outros produtos além do papel.”
Os questionamentos são amplos. “Há empresas que tomam decisões
de uso exclusivo deste tipo de papel. Entretanto as certificações de
papéis que respeitam o ambiente estão dando um pouco mais de tran-
quilidade aos usuários e, talvez, o uso dos reciclados perca um pouco
do seu charme. Ressalvamos que, como as questões ambientais são
sempre complexas, há organizações questionando o conjunto de to-
dos os impactos ambientais deste papel reciclado, desde a sua coleta,
transporte até a recicladora e produção do papel”, fala o consultor de
vendas da MarQ Consultoria.
De acordo com Larissa, foi-se o tempo em que o papel reciclado era
símbolo de ecologicamente correto: “Por isso seu consumo caiu nos
últimos anos. Em contrapartida, o uso dos papéis reciclados está
sendo substituído, gradativamente, por papéis com selos de susten-
tabilidade, como o FSC, que atesta que o produto vem de florestas
plantadas, e o Carbon Footprint, que informa ao consumidor o total
de carbono que o produto emite na atmosfera”, fala a consultora do
Grupo Standard.
Reinhardt aponta um indicador da ampliação do uso de papel recicla-
do no cotidiano das empresas: “No Estado do Paraná a lei 15.696, de 27
de novembro de 2007, determina em seu artigo 1° que a Administração
Pública Estadual Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional dos Poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário deverá utilizar, prioritariamente, ob-
servada a disponibilidade existente no mercado, materiais de expedien-
te confeccionados em papel reciclado.”
Independentemente de certificações ambientais, torna-se claro que
se faz urgente uma mudança de cultura no mercado gráfico. Do
equipamento mais moderno à tinta mais bem avançada teremos de
pensar em matérias-primas amigáveis ao ambiente. Temos, enfim, o
compromisso de viver e deixar novas gerações viverem num mundo
melhor, mais saudável e caprichoso. Afinal, ser sustentável é ter tudo
aquilo que se precisa sem tudo aquilo que se detesta.