Page 34 - 111

Basic HTML Version

GRAPHPRINT JUN 11
34
Após a cerimônia de boas-vindas foi a vez de Marcelo Moraes, consultor
de negócios da Agfa para a Região Norte e Nordeste, ministrar a palestra
“Novas tendências para a Indústria Gráfica e como inovar, reduzir, cus-
tos e agregar valor para a marca agregando processos e produtos mais
sustentáveis”.
O palestrante mostrou que o objetivo da Agfa, além de lançar tendência,
é contemplar o desenvolvimento sustentável. “Já passei por 11 Galos
da Madrugada e percebo que hoje é o grande momento da região, prin-
cipalmente em relação ao ambiente. Meu objetivo, nessa apresentação,
é que vocês, gráficos, retornem e percebam que as empresas podem,
e devem, ser mais produtivas e lucrativas. Em 2010, o faturamento da
Agfa foi de 3 bilhões de euros e o segmento gráfico foi responsável por
grande parcela. Nove por cento desse faturamento foi gerado na Amé-
rica Latina. É importante ter em mente que a máquina tem de se pagar,
temos muitas ofertas que não atentam para isso. Temos de poluir menos
e ser mais eficientes em todo o processo, pois qualquer segmento, e
o gráfico não é diferente, sofre pressão”, falou Moraes, acrescentando
que a impressão inkjet é a tecnologia que mais cresce no mercado.
Moraes disse que as gráficas de médio porte terão participação funda-
mental no mix de comunicação e há, sim, uma forte incidência de baixas
tiragens. Outro ponto abordado foi o esforço empreendido no desenvol-
vimento das chapas verdes. “A chapa verde nada mais é do que uma
solicitação da própria indústria gráfica. Conseguimos produzir chapas
que atendem todas as características industriais e ecológicas, ou seja,
produtos livres de químicos e com estabilidade no processo. As chapas
verdes apresentam imagens de alto contraste para medições e revisão
de falhas. A Agfa desenvolveu a Thermofuse, que é líder de sistemas
sem processo. A :Azura e :Azura TS são as únicas que não usam sol-
ventes em seu processo de fabricação. Já para soluções ambientais a
Agfa possui amplo portfólio, inclusive com tintas para variedade de apli-
O pilar fincado na sustentabilidade
ca de 45% das unidades foram instaladas
durante a década de 90; 22% de 2000 a
2003, período que registrou crescimento
em torno de 28%”, fala Mota.
Durante a palestra “Perfil econômico da
Região Nordeste: Cenário atual e pers-
pectivas de crescimento”, conduzida por
Airton Saboya Valente Junior, gerente de
Coordenação de Estudos e Pesquisas
Macroeconômicas, Industriais e de Servi-
ços - ETENE - Banco do Nordeste, disse
que o PIB brasileiro em 2011 deverá ser
de 4,2%, e o do Nordeste, de 4,4%. “Os
investimentos públicos previstos no Nor-
deste serão de R$ 32,5 milhões, e a ex-
pansão do crédito, de 17%”, falou Valente,
acrescentando que as expectativas do
BNB/ETENE apontam para um crescimen-
to de 4,1% para o crescimento da produ-
ção física industrial no Brasil e de 3,7%
para o Nordeste, ambas em 2011.
A economia brasileira e nordestina deve-
rão apresentar expansão de 4,5% e 4,7%,
respectivamente, em 2011. “A equipe do
BNB/ETENE trabalha com uma perspectiva
de crescimento de 4,2% para o PIB Brasil e
de 4,4% para o PIB do Nordeste. O PIB do
Brasil deverá atingir R$ 3,8 trilhões, e o do
Nordeste, R$ 505 bilhões, enquanto o PIB,
per capita, atingirá R$ 19,8 mil no País, e no
Nordeste, R$ 9,5 mil”, acrescentou Valente.
O evento contou como apoio das seguintes
entidades: Abigraf (Pernambuco); Abigraf
(Maranhão); Sindusgraf (Pernambuco), e
Associação dos Agentes de Fornecedo-
res de Equipamentos e Insumos para a
Indústria Gráfica (Afeigraf). Os patroci-
nadores foram: Adecol; Agfa; Alphaprint;
Control Union; Heidelberg; Heliocolor;
É importante ter em mente que a máquina
tem de se pagar, temos muitas ofertas que
não atentam para isso. Temos de poluir menos
e ser mais eficientes em todo o processo,
pois qualquer segmento, e o gráfico não é
diferente, sofre pressão”
cações, pois a companhia nasceu fazendo tintas”, disse
Moraes acrescentando que as empresas devem procurar
processos sustentáveis, parceiros leais e cobrar o preço
justo, pois sem lucro nenhuma empresa sobrevive.