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forte em treinamento, pois não consegue provar o valor dos equipa-
mentos se os profissionais não souberem comandá-lo. Treinamos
clientes que ainda vão receber o equipamento e quando chega o
impressor já está treinado”, falou Faria.
Faria disse ainda que, como o gráfico busca a diferenciação, ou-
tro tema forte é a máquina longa, tanto quatro por quatro cores
como quatro por quatro cores mais verniz. “Instalamos no mundo
todo 1824 máquinas longas. Não é possível que tantas empresas
estejam erradas. Máquinas longas são indicadas para o mercado
editorial e promocional, com reversão. Além da reversão, outra ten-
dência é ter verniz dos dois”, adiantou Faria.
Faria citou ainda um novo modelo de negócio que basicamente
consiste em gravar numa chapa diversos trabalhos de tiragens pe-
quenas usando uma logística eficiente. “É um modelo de negócio
interessante, nem o digital consegue concorrer com isso. No exte-
rior os empresários usam máquinas gigantes; por aqui a demanda é
atendida com equipamentos meia folha ou folha inteira. Na França,
por exemplo, acabou o mercado de quarto de folha”, disse Farias.
“Na década de 90 falávamos de verniz em linha e
muitos gráficos torciam o nariz. Hoje não se vende
máquina no Brasil sem verniz em linha. Outra
tendência é a máquina longa”