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GRAPHPRINT JUN 11
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Marcos Proto, engenheiro de processos gráficos da
Protograf, mostrou aos participantes, a importância
de se obter a certificação FSC. “As indústrias grá-
ficas procuram a certificação, pois os clientes pe-
dem. Depois, se cliente parar de comprar, por uma
série de motivos, a empresa acaba desistindo de
manter a certificação, quando, na verdade, a ideia
da sustentabilidade deveria ser mantida. O sentido
de participar do FSC é a responsabilidade transmi-
tida, é entrar numa organização mundial que pensa
no ambiente. Temos de ser responsáveis pelos atos
e agir de forma leal com o ambiente. Não adianta
querer ter o selo FSC por obrigação. Quero mostrar
nessa apresentação que conquistar o selo FSC é
fazer parte de uma cadeia universal que se preo-
cupa, de fato, com o ambiente. Participamos com
a nossa conduta, como vigilantes. A certificação é
para o bem de todos”, avaliou Proto.
O Brasil possui a quinta maior floresta certificada
do mundo, perde para o Canadá, Rússia, Suécia e
Estados Unidos. “Aproximadamente 40% das nos-
sas florestas estão certificadas. O Brasil tem de
17 mil a 21 mil empresas gráficas cadastradas e
a meta é aumentar ainda mais a participação do
País”, avaliou Proto.
Silvio Nicolas, consultor gráfico, foi contrata-
do pela SPP-Nemo para falar sobre o futuro da
indústria gráfica. “A globalização trouxe como
consequência o acelerado crescimento da con-
corrência e a qualidade deixou de ser diferen-
cial. Há necessidade crônica por um menor des-
perdício e vários indicadores de novos negócios,
como a Copa do Mundo de 2014. Temos de virar
Reforçando a
certificação FSC
O futuro da indústria gráfica
isso para os clientes, cen-
tralizar a demanda para a
indústria gráfica”, defen-
deu Nicolas.
O palestrante mostrou ain-
da o que esperar da Drupa
2011: “Ataque incisivo tec-
nológico de países emer-
gentes, como China e Índia;
insumos
ecologicamente
corretos; segmentações em
alta nas áreas digital; e no
setor de flexíveis, tecnolo-
gias de incisão e workflow,
ou seja, soluções integra-
das”, completa.
Nicolas alertou aos empre-
sários que o investimento
terá de ser injetado no ca-
pital intelectual, na tecno-
logia da informação, nos
sistemas integrados de
controle interno do parque
gráfico, no consultor, par-
ceiro e desenvolvedor, no e-
commerce e no pós-venda.