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Equipamentos digitais
GRAPHPRINT JUN 11
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Agfa
“Sim, novamente depende de que área e qual aplicação será
considerada”, fala Gaeta.
Ampla
“Como acontece com a tecnologia UV e solvente no mercado
de grandes formatos, atualmente a impressão digital serve
como um complemento da impressão convencional. Quan-
to mais as impressoras digitais aumentam a capacidade de
produção e baixam os custos, mais espaço no mercado elas
devem tomar. As previsões mais otimistas apontam que o
mercado ficaria com 30% a 40% direcionado às impressoras
convencionais e o restante tomado por impressoras digitais.
Sempre é válido lembrar, porém, que previsões são somente
previsões”, fala Loeffler.
Canon
“Sim, principalmente pela necessidade de atualização rápida
e integração com os mais diversos softwares do mercado”,
fala Ribeiro.
Epson
“O processo digital foi criado para complementar o proces-
so convencional, analógico. É muito comum encontrar im-
pressoras digitais e analógicas instaladas simultaneamente.
Trabalhos de tiragens pequenas são realizados em impres-
soras digitais, e os de tiragens maiores, em impressoras
analógicas. O processo digital reduz o desperdício de insu-
mos e o tempo de set-up para trabalhos de baixa tiragem.
Por isso, um processo não substitui o outro”, fala Evelin.
HP
“Eu diria que as impressoras digitais estão ganhando es-
paço, complementando as demandas que as soluções con-
vencionais não possuem viabilidade econômica de aten-
der. Existem fortíssimas pressões no mercado quanto ao
aumento contínuo de atualizações nos conteúdos das pá-
ginas, em decorrência de vários aspectos, como obsoles-
cência da informação, aumento no número de SKUs, con-
tínuo lançamento de produtos demandando cada vez mais
agilidade. E a capacidade que a impressão digital oferece
em atender a essas variações é exatamente o diferencial
como vantagem competitiva em comparação às soluções
convencionais”, fala Iglesias
Impressoras convencionais estão perdendo espaço
para modelos digitais? Por quê?
Kodak
“Acreditamos na convergência das tecnologias, tanto que
além de equipamentos de impressão digital desenvolvemos
com muito sucesso cabeçotes de impressão em linha com
impressoras planas, rotativas ou equipamentos de acaba-
mento. Também temos um portfólio completo de soluções de
software e workflow que buscam utilizar e otimizar o melhor
das duas tecnologias”, diz Lara.
Océ
“Sim, o crescente aumento de impressões personalizadas faz
com que a flexibilidade das impressoras UV, da Océ Arizona,
customize ainda mais os trabalhos, tomando o market share
dos processos de impressão convencionais”, fala Petroni.
OKI
“Depende do mercado de atuação do gráfico. A impressora
digital veio com o objetivo de ampliar as possibilidades de
trabalhos que podem ser ofertados ao mercado e isso tem o
seu preço. Obviamente que o sistema offset ainda é muito uti-
lizado em função dos custos de impressão, mas sem dúvida
os sistemas digitais, tanto para pequenas como para grandes
demandas, ganham espaço no ambiente gráfico ao longo dos
últimos anos”, fala Marquese.
Ricoh
“Sabemos que as tiragens têm diminuído, mas as digitais
são um complemento da solução do parque instalado de uma
gráfica offset. Elas oferecem a mesma qualidade, porém com
custo reduzido para pequenas tiragens”, fala Lopes.
Screen
“Acredito que não seja um único motivo. A redução das tira-
gens e a necessidade de personalização de materiais para a
criação de produtos atingem um público direto e selecionado,
aumentando o retorno publicitário; são partes da mudança.
Não entendemos que no futuro próximo o digital possa substi-
tuir o impresso offset convencional, mas todos estão de acor-
do que uma boa e rentável fatia desse mercado convencional
migrará para o digital. Cuidado porém com o modismo, isso
pode causar investimentos mal direcionados e prejudicar o
desenvolvimento financeiro de uma empresa gráfica que não
estuda corretamente qual o digital que mais precisa e para
qual mercado olhar”, avalia Cialone.
Papo rápido