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ENTREVISTA
GRAPHPRINT AGO 11
10
GRAPHPRINT: E como fica a questão UV na impressão digi-
tal? É foco da Screen?
Cialone: Sim é uma tendência. Há basicamente dois cami-
nhos. Um deles é a comunicação visual. A Screen não tomou
a decisão de desenvolver equipamentos UV apenas baseada
no Brasil. É um segmento que cresce mundialmente. A True-
press 2500 UV e a Truepress Jet 1600 UV são equipamentos
voltados à indústria de sinalização UV, e a Screen entende
que com essa tecnologia é possível personalizar qualquer
tipo de material com uma qualidade superior, por exemplo, ao
solvente. Estamos ativos nesse mercado e há planos, mostra-
dos na última Drupa, que miram as embalagens e que serão
mostrados na próxima nessa Drupa. A Truepress Jet520, em
seus modelos EX Monochrome, EX Color, Standard e ZZ, é o
principal equipamento da Screen para atuar em clientes que
precisam de soluções digitais em grandes tiragens, desde
500 mil de A4 por mês 4x4 até 30 milhões de A4 por mês 4x4.
Essa impressora rotativa inkjet single pass oferece o menor
custo de impresso na sua categoria, podendo utilizar papéis
offset e cuchê com e sem tratamento especial.
GRAPHPRINT: Quais os mercados que podem ser explorados
pelos modelos digitais?
Cialone: Apostamos muito no mercado editorial, na impressão
editorial. Entendemos que na produção de livro as tiragens
irão diminuir cada vez mais e é importante dar ao mercado
a possibilidade de imprimir sob demanda. Nesse contexto, a
Screen oferece a Truepress Jet 520, que é basicamente uma
rotativa digital.
GRAPHPRINT: Mas o custo da unidade já é compatível com
a quantidade?
Cialone: No equipamento da Screen é possível imprimir um ou
100 livros com o mesmo custo competitivo. É verdade que es-
tamos acostumados a falar de impressão digital com custos
bem mais altos do que a impressão offset, mas hoje há a pos-
sibilidade de produzir um livro de 250 páginas, quatro cores,
com valores idênticos ao modelo offset. Outro filão importan-
te é o mercado de jornal. A Truepress Jet 520, por exemplo,
aceita papel jornal para impressão de pequenas tiragens. O
equipamento pode rodar de 30 mil a 40 mil jornais diários de
16 páginas. É uma solução para as empresas que desejam
melhorar a distribuição por exemplo. Em São Paulo há gráfi-
cas que fazem a impressão de vários jornais europeus numa
rotativa normal. Por que não usar o equipamento e deixar de
lado a impressão offset e todos os custos envolvidos. Friso
que estou falando de uma impressora frente e verso que im-
prime ao redor de 50 mil páginas por hora no formato tablóide
com somente um operador, ou seja, entra bobina e sai jornal
dobrado e pronto para a distribuição.
Para o jornal de grande porte, distribuído por todo o Brasil,
o equipamento pode diminuir custos, evitando gastos com
transportes e distribuição e fazendo com que o jornal che-
gue no horário certo. Nos locais mais remotos é possível, com
uma Trupress Jet 520, distribuir exemplares por meio de uma
estrutura enxuta, com um operador por equipamento.
GRAPHPRINT: Já pensaram em apresentar um estudo para
comprovar na prática a redução de custos defendida pela
Screen?
Cialone: Depende de cliente para cliente. Os custos internos
variammuito, os valores de operação oscilam de empresa para
“A Screen também continuará junto com
a T&C, que sempre ajudou na difusão dos
equipamentos da marca, ou seja, pré-
impressão é com a T&C, que continua
sendo o único dealer nosso aqui no Brasil.”