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GRAPHPRINT OUT 11
EDITORIAL
Não soube, saiba
Aqui, sem rodeios e amarrações, você, leitor, saberá o que rolou na indústria gráfca durante
a preparação desta edição. Antes de virar a página, já podemos adiantar alguns assuntos.
Ficou sabendo que a Agfa recebeu troféu no Prêmio de Excelência Gráfca do Nordeste e que a
Heidelberg promoveu o open house HEI Flexibility. Podemos adiantar ainda que a Metalgamica
apoiou o McDia Feliz 2011 e a Suzano Papel e Celulose e a SPP-KSR conquistaram o Prêmio
Aquino Porto de Excelência Gráfca.
Agora no Brasil, a MGI é Ativa Digital; o Sindigraf do Rio Grande do Sul comemorou 70 anos; a
AlphaGraphics inaugurou sua 23ª unidade em Jundiaí e produção da indústria gráfca cresceu
0,8% nos últimos 12 meses. A Associação Brasileira da Indústria Gráfca (Abigraf) divulgou
dados econômicos relativos ao primeiro semestre de 2011. Levando-se em conta o período que
vai de julho de 2010 a junho de 2011, o setor registrou um crescimento de 0,8% em relação aos
12 meses anteriores (de julho de 2009 a junho de 2010). No entanto, a produção da indústria
gráfca recuou 0,7% na comparação entre o primeiro semestre de 2011 e os seis primeiros
meses de 2010. A queda refete o resfriamento da atividade da indústria brasileira registrada
no período. Os dados têm como base a Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-
PF) do IBGE. Dentro da indústria gráfca, ainda em comparação com o primeiro semestre de
2010, a maior queda foi registrada no segmento de embalagens impressas de plástico, cuja
produção recuou 16,3%. Em contrapartida, a divisão de produtos gráfcos editoriais cresceu
9,2%. Apesar do recuo de 0,7% registrado no primeiro semestre de 2011 na comparação com
o mesmo período de 2010, a estimativa de crescimento anual da indústria gráfca é de 2% em
2011. Segundo o presidente da Abigraf, Fabio Arruda Mortara, a atividade do setor no segundo
semestre é tradicionalmente mais aquecida. “É típico do primeiro semestre um crescimento
mais tímido. O segundo semestre normalmente é mais forte para a indústria gráfca, já que as
áreas promocional e caderneira são mais ativas nesta época do ano”, afrma Mortara. “Com a
aproximação das festas de Natal, o setor de embalagens também tende a crescer”, completa.
Soube que a International Paper América Latina (IP) foi vencedora, pela sétima vez, do prêmio
“Melhores Empresas para você trabalhar” no setor de papel e celulose, de acordo com pesquisa
promovida anualmente pelas revistas Exame,Você S/A e pela Fundação Instituto deAdministração
(FIA). Soube também que no dia 29 de julho de 2011 a Heidelberger Druckmaschinen AG
(Heidelberg) adquiriu a empresa CSAT GmbH, com sede em Eggenstein, na Alemanha. A empresa
adquirida é especializada no desenvolvimento, fabricação, vendas e serviços mundiais de
sistemas de impressão digital, incluindo consumíveis para a indústria de embalagens.
Descobrimos que a G4 Colors, ao procurar uma impressora robusta e com qualidade sufciente
para a reprodução fotográfca, que suportasse o volume de produção, que assegurasse
consistência em cor e que permitisse personalização, optou pela Kodak NexPress. Saiba que na
entrevista do mês, Carlos Farinha e Silva, vice-presidente da Pöyry, multinacional fnlandesa de
consultoria e serviços de engenharia, diz que a indústria brasileira de papel deve investir mais
fortemente na renovação de equipamentos e no desenvolvimento de novos produtos, além de
inovar seu modelo de negócios.
Uma grande tendência de negócios pode ser mais bem compreendida aqui na GRAPHPRINT.
No fnal do primeiro trimestre de 2011, 46,5% dos consumidores que realizaram compras pela
internet possuíam renda familiar igual ou inferior a R$ 3 mil, segundo dados da consultoria e-bit.
Isso quer dizer que, dos atuais 10,7 milhões de e-consumidores, 5 milhões são da classe C.
Conheça quais estratégias adotar para ser assertivo na hora de atender esse público e oferecer
o produto ou serviço condizente com sua demanda.
Durante a 3ª Conferência Internacional de Flexografa 2011, realizada em São Paulo, deu par
anotar que o Brasil está frme no papel de líder da América Latina em impressão fexográfca.
Segundo Júlio Cezário, consultor da Abfexo FTA-Brasil, o setor no Brasil vem crescendo em
média entre 6% e 8% ao ano na última década e alguns setores chegaram a registrar picos
de até 22% de aumento. “Mesmo no pior momento da última
crise mundial foi mantido um crescimento em torno de 6%”,
diz. Até meados dos anos 80, segundo Cezário, o Brasil
sofria uma defasagem tecnológica de décadas em relação
ao mercado europeu e americano. “Hoje, com a atuação da
Abfexo FTA-Brasil e a realização de feiras e eventos sobre o
tema, o País fortaleceu esse segmento e hoje possui um parque
de impressão fexográfca de altíssima qualidade e exporta
tecnologia”, afrma.
Privilegiado, o leitor da GRAPHPRINT acompanha em primeira
mão – fomos a única publicação presente ao evento – o
lançamento mundial da Ryobi 928 na Walprint Gráfca e Editora,
localizada em Bonsucesso (RJ). No dia 1º de setembro, a
Walprint e a Ferrostaal receberam empresários gráfcos de todo
o País para a inauguração da Ryobi 928 que fora desenvolvida
pela fabricante japonesa por sugestão do diretor presidente da
Ferrostaal, Mario Barcelos.
Adiante, o leitor poderá entender um pouco mais sobre a
regulamentação dos resíduos sólidos. Por isso, entrevistamos
Patrícia Faga Iglecias Lemos – consultora ambiental do Viseu
Advogados, professora associada da Faculdade de Direito da
USP e autora do livro “Resíduos Sólidos e Responsabilidade
Civil Pós-Consumo” – com o intuito de mostrar o que está
acontecendo com as empresas diante da implantação da
regulamentação de resíduos sólidos.
Com novo endereço e sede totalmente reestruturada, a Forma
Certa, bicampeã do Prêmio GRAPHPRINT na categoria Prestação
de Serviços, torna-se sócia da SP Solutions e reafrma a meta
de ser ummundo de soluções gráfcas. Fazendo jus à capa, vem
a matéria de CtP, o elo da impressão. Quer mais notícias? Temos,
siga em frente.
Saudações Graphprintenses
Fábio Sabbag