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GRAPHPRINT MAR 12
Chapas de Impressão
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problema ecológico. Podemos mencionar
também que os clientes que possuem as
processadoras Fujifilm com sistema ZAC
alcançarão volumes ainda mais baixos
pela tecnologia aplicada à processadora.
Além disso, o químico poderá ser trocado
no mínimo a cada 3 mil metros quadrados
de chapa processada.”
Sidney de Andrade, gerente de suporte técnico /consultor industrial da IBF:
“Devido ao tratamento de superfície, as chapas digitais
de boa procedência costumam, inclusive, propiciar
economia de papel na partida de máquina. Outras
economias podem ser encontradas em reveladores de
alta concentração, como reforçadores ou até chapas sem
processo e reveladas diretamente na impressora.”
Luiz Antonio Mansi, gerente de operations
care da Agfa, afirma que a companhia dis-
põe de produtos com o menor consumo
de químicos do mercado e cita as chapas
Energy Elite como exemplo. Já o exemplo
da Saphira, para a questão da redução dos
insumos, é a linha Saphira Termoplate PN.
“Seu revelador dura 2 mil metros quadra-
dos com a mesma qualidade, do início ao
fim, sem a variação de temperatura e do
químico. Dessa forma, há economia nas
trocas dos químicos aliada a estabilidade
na produção e a menos preocupação do
operador”, conta Kleber Garcia, gerente
de produtos Saphira.
Enio Zucchino, gerente de marketing e
produto para pré-impressão da Kodak,
enfatiza: “Atualmente, temos duas famí-
lias de produtos específicos que não con-
somem sequer uma gota de químico ou
água, cuja emulsão é retirada mecanica-
mente na impressora offset por meio do
tack da tinta.”
Política ambiental: relação
amigável com o ambiente
Além de oferecer o produto final ecolo-
gicamente correto, o processo de fabri-
cação que o envolve tem de seguir os
mesmos preceitos. E, definitivamente, os
desenvolvimentos sustentáveis não são
mais caros. Apresentamos-lhes então os
argumentos: ao primeiro impacto o preço
diferenciado de produtos verdes leva dire-
tamente ao lucro maior. Ao fim do proces-
so, o gráfico nota que a economia é maior.
Luiz Antonio Mansi, gerente de operations
care da Agfa:
“As empresas buscam tintas
orgânicas ou à base de água e
têm procurado utilizar chapas
verdes, como a Azura TS e
N94-VCF, da Agfa Graphics, que
economizam água, energia e
produtos químicos.”
O mundo, por sua vez, também agradece,
afinal, o processo produtivo tornou-se sus-
tentável do começo ao fim.
Embalada ao ritmo da operação verde, a
Agfa é uma das empresas que difunde
essa questão. “Além de produzir insu-
mos gráficos ecologicamente corretos,
que proporcionam a economia de água,
energia e químicos, a planta industrial de
Suzano (SP) tem uma operação verde com
certificação ISO9001, ISO14001 e OH-
SAS18001. As embalagens de matérias-
-primas, cerca de 120 toneladas por ano,
são recicladas na própria fábrica, em par-
ceria com uma cooperativa. Filtros e mas-
sas alcalinas são dispostos e coletados
adequadamente e lixos sanitários, lâmpa-
das, vidros e outros resíduos industriais
sólidos e orgânicos são incinerados em
um equipamento próprio com capacidade
para 600 toneladas ao mês e que atendem
às mais rigorosas legislações sobre emis-
sões atmosféricas. Assim como a Agfa, o
incinerador foi o primeiro a receber uma
certificação ISO 14001”, explica Mansi.
Ainda de acordo com Mansi, a fábrica da
Agfa possui estação de tratamento de
efluentes, que permite realizar um trata-
mento bacteriológico feito na Sabesp, que
conta com um duto direto entre a fábrica
e Sabesp, jogando a água devidamente
tratada no Rio Tietê, água 100% pura. “E
os solventes orgânicos passam por um
processo de tratamento gasoso em um
regenerador térmico oxidante (RTO) de
última geração. Também em relação aos