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ROTATIVAS
GRAPHPRINT MAI 12
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De acordo com o Instituto Verificador de Veiculação (IVC), o ano
de 2011 registrou um bom índice de crescimento no número de
títulos e editoras de revistas do Brasil. A quantidade de títulos su-
biu 22,8% em comparação ao ano anterior, enquanto o número de
editoras cresceu 14,9% em relação ao mesmo período.
Outro ponto positivo do levantamento foi o aumento no faturamen-
to de circulação, que segue crescendo há 10 anos e teve aumento
de 2,84% no ano passado. A circulação, por outro lado, anotou
leve queda de 2,2%, número que foi suficiente para quebrar a sé-
rie de quatro anos de crescimento consecutivo que vinha sendo
registrado.
Conforme dados publicados pela Associação Nacional dos Edito-
res de Revistas (ANER), o mercado brasileiro teve 5.779 títulos em
circulação no País durante o ano passado, o maior índice desde
2000. Já a quantidade de editoras chegou à marca de 370 em
2011, o maior número registrado nos últimos sete anos.
Já quanto ao setor de embalagens, a Associação Brasileira de
Embalagem (Abre) divulgou recentemente estudo exclusivo que
Para curtas, médias
ou grandes tiragens
Indicadores de crescimento em 2012
são evidentes e deixam as impressoras rotativas
engatilhadas para as diferentes tiragens.
Saiba ainda o que os fabricantes estão expondo na drupa
Fábio Sabbag
fechou o ano de 2011 e apresentou as perspectivas para 2012.
O Estudo Macroeconômico da Embalagem Abre/FGV mostrou que
a produção física da indústria de embalagem em 2011 cresceu
1,5%, contra um crescimento de 0,27% da indústria geral no mes-
mo período.
No primeiro semestre do ano passado, o setor se manteve em
crescimento, registrando aumento de 3,11% em relação ao mes-
mo período de 2010. No segundo semestre, no entanto, o ritmo ar-
refeceu e a produção apresentou retração de 0,07% se comparada
ao mesmo período do ano anterior.
Se avaliada a produção física nos últimos 18 anos, observa-se que
o período em que a indústria teve seu pior desempenho foi em
2003, com 6,32% de recuo e a maior alta, em 2010, com cresci-
mento de 10,23%. Ao analisar o desempenho da produção física
na era dos planos econômicos, tem-se que o setor atingiu a taxa
máxima de 16,75% em 1985, ano do Plano Cruzado, e a taxa míni-
ma de 13,81%, em 1990, ano do Plano Collor.
O valor da produção física de embalagem atingiu R$ 42,1 bilhões