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GRAPHPRINT MAI 12
ENTREVISTA
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KLAUS TIEDEMANN
Fábio Sabbag
HÁ MALES QUE VÊM PARA O BEM
Fundada em 1967, a Gutenberg conta hoje com um portfólio centralizado nas impressoras japonesas Komori,
além dos equipamentos para CtP, guilhotinas e acabamento de diversos fabricantes europeus. Entre vários bons
assuntos, Klaus Tiedemann, diretor da Gutenberg, revela que a empresa se equivocou ao não entrar, no começo
do ano 2000, no mercado de consumíveis.
De acordo com Tiedemann, a Gutenberg sempre achou que deveria se concentrar num segmento, ou seja, no de
equipamentos. “Optamos em nos manter no segmento de equipamentos, mas a situação mundial, incitada pela
crise em 2008, não permite uma forma única de atuar”, observa Tiedemann.
Claramente, o diretor da Gutenberg explica que a empresa atravessou, sim, uma fase conturbada e suas vendas
de máquinas se reduziram em função do mercado. Corte de funcionário houve também, tudo estudado para
reconduzir a empresa aos patamares ideais de sustentabilidade e eficiência.
Ao agregar a linha de consumíveis, tanto para offset como para digital, a Gutenberg, de acordo com seu coman-
dante, retoma as rédeas de seu próprio negócio. E, de forma inédita, se reinventa apoiada na prosperidade.
Durante a entrevista, ficou no ar a grande possibilidade de parceria com uma fabricante mexicana de tintas. A
empresa em questão – o nome não fora revelado – possui grande penetração no mercado americano, mas na
America Latina ainda precisa de um parceiro forte. Aguardem cenas do próximo capítulo, mas deleitem-se com
os fatos narrados por Tiedemann a seguir.