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Tintas Flexográficas
GRAPHPRINT JUN 12
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Manoel Moreira, diretor da TSA Química, fala que tintas à base de
solvente ainda são as mais utilizadas no ambiente flexográfico e
enumera as razões: “As tecnologias de fabricação e de aplicação
são totalmente dominadas, são compatíveis com praticamente to-
dos os substratos e ainda apresentam o melhor custo benefício”,
completa. Para Gian Cleber Tartari, diretor executivo Unidade Im-
pressão da Anjo Tintas e Solventes, o uso de tintas com solventes
é consequência da necessidade de uma secagem extremamente
rápida. “Isso é possível somente num sistema base solvente ou
por cura Electron Benam (EB) ou UV. Mas ao utilizá-los há a neces-
sidade de investimentos do convertedor de embalagens e também
o domínio da tecnologia para sistema de impressão flexográfico
em banda larga”, detalha Tartari.
Alex Convento, representante da Freemplast, diz que as tintas
base solvente são mais utilizadas em banda larga do que em ban-
da estreita e o custo ainda é bastante atrativo para o mercado.
De olho na sustentabilidade
Comprovadamente a evaporação dos solventes libera substâncias
que fazem mal ao meio ambiente. Por isso, as empresas investem
em opções amigáveis e sustentáveis. “A Anjo é uma empresa que
busca a sustentabilidade e, por isso, suas ações são desenvolvi-
das com a preocupação de respeitar a vida. Criamos a linha de
Como medir secagem da tinta no ambiente flexográfico?
Anjo
“A Anjo utiliza sempre um fator de referência para liberações dos lotes ao mercado, temperatura de 25ºC, placa de vidro, e extensor
Bird de 40 micra. Este método é o mesmo aplicado dentro dos convertedores para avaliação de secagem das tintas no momento da
impressão”, explica Tartari.
Freemplast
Convento ensina que é preciso montar alguns parâmetros, como a velocidade de máquina, temperatura da estufa, temperatura am-
biente e umidade do ar. “Com isso conseguimos montar alguns parâmetros que vão auxiliar no trabalho do dia a dia, mas infelizmente
a maioria das gráficas não é climatizada e isso causa grandes transtornos por estamos num país tropical. Temos, por exemplo, no
período da manhã, 26ºC, e a tarde, 35ºC. Além disso, temos a umidade do ar, que também influencia muito na secagem das tintas
base água e base solvente. A tinta ultravioleta é a única que não sofre influência da temperatura, pois sua cura é por feixes de luz”,
detalha o representante da Freemplast.
Tupahue
A secagem pode ser medida em extensor tipo Bird de 40 micra em placa de vidro, anotando-se o tempo de secagem das tintas. “Este
processo  deve ser adotado como preparatório ao processo de impressão neste ambiente. Este processo só é válido de forma  re-
ferencial, pois seus valores são profundamente afetados pelas condições do ambiente, como temperatura, umidade  relativa do ar,
entre outros”, fala Daniel.
TSA Química
“Esta é ainda uma dificuldade de muitas fábricas de embalagens, principalmente devido à falta de ambientes climatizados. Mesmo
assim, procuramos orientar nossos clientes a medirem constantemente a secagem de cada tinta durante todo o processo, usando o
extensor Bird e as placas de vidro”, fala Moreira.
Manoel Moreira, diretor da TSA Química:
“Os solventes aromáticos e o etil glicol, já há
alguns anos, foram eliminados pela TSA. Sendo
assim, pode-se dizer que em torno de 70% da
parte volátil de uma tinta flexográfica é composta
por produtos de fonte renovável, como no caso do
álcool etílico. Entretanto, na atualidade a imensa
maioria destes solventes ainda é eliminada ‘in
natura’ para a atmosfera.”
produtos ecoeficientes, que usam a tecnologia atual para prover
produtos de qualidade, tendo como prioridade a vida. Atualmente
disponibilizamos nossas tintas e thinners com a descrição AnjoE-
co, reconhecido como um selo da ecossustentabilidade”, informa
Tartari.
Ainda de acordo com o diretor executivo da unidade de impressão,
o produto da Anjo foi concebido com base em matérias-primas de
fonte renováveis, tais como resinas de reflorestamento, cana de