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DISTRIBUIÇÃO DE PAPÉIS
GRAPHPRINT JUN 12
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Nada diferente de diversos segmentos existentes entre as mais distintas indústrias, o
mercado de distribuição de papel vive uma nova era. Com ferramentas antes não usadas,
a sociedade brasileira encara a relação entre empresa e consumidor mais bem preparada.
Recentemente, o Ibope Inteligência, após longa pesquisa de mercado, revelou que o bra-
sileiro vai gastar R$ 49,55 bilhões com educação básica em 2012. Para efeito de compa-
ração, em 2011 o gasto total foi de R$ 43,61 bilhões. Outro exemplo claro da mudança de
cenário é a maciça adesão dos brasileiros às redes sociais. Hoje, o Brasil é o segundo país
que mais acessa o Facebook, deixando para trás a Índia – a primeira colocação é dos EUA.
Para Fabio Almeida, gerente executivo da SPP-KSR, distribuidora da Suzano Papel e Ce-
lulose, as questões ligadas às constantes mudanças do perfil de compras dos consumi-
dores e empresas, a comunicação ofensiva quanto ao consumo consciente – mais ligado
verdadeiramente às reduções de custos e aumento de lucros do que propriamente aos
cuidados com o ambiente –, a personalização e tiragens dos produtos finais, a contínua
profissionalização das empresas de pequeno e médio porte, entre outros fatores, contri-
buem e exigem do segmento de distribuição novas formas de atuação. “Também há de
se colocar o maior rigor por parte das autoridades responsáveis na comercialização de
papéis imunes, com fiscalização, sistemas de informação e pesadas autuações. Acre-
ditamos que essa ação irá moldar um novo mercado de distribuição, com players mais
profissionais e que trabalhem num ambiente de concorrência mais saudável e justo”,
alerta o executivo da SPP-KSR.
O salutar da distribuição
Setor de distribuição vive momento inédito com
expectativas otimistas de crescimento. Distribuidoras
investem em estratégias diferenciadas, além de
apresentarem insumos com valor agregado
Fábio Sabbag
Vicente Amato Sobrinho, gerente de negó-
cios da Phormato 9 – Papéis e Serviços,
observa que mudanças rápidas acontecem
num mercado tradicional e deixa atônitos
os distribuidores de papel. “Alguns papéis
estão sendo substituídos pela informática
e ninguém sabe prever o futuro. Só se sabe
que haverá transformações radicais e pro-
vidências devem ser tomadas de imediato,
principalmente na evolução dos objetivos
do negócio”, frisa Amato Sobrinho.
Marcio Burssed, diretor comercial da WG
Papéis, fala que o mercado está encanta-
do com os papéis importados devido ao
seu custo benefício: “Acredito que o dis-
tribuidor deve oferecer produtos que te-
nham qualidade e condições competitivas
de preço com valor agregado.”
Cipriano Queiroz, diretor executivo da
Central Distribuidora de Papéis, observa
Carla Timbó, proprietária da GM2 Papéis:
“Hoje vendemos papéis para inúmeras
situações, como convites de casamento,
material corporativo ou mesmo para
quem vai utilizar nossos papéis para
confecção de produtos artesanais,
embalagens, entre outros.”