Page 34 - 122

Basic HTML Version

Distribuição de Papéis
GRAPHPRINT JUN 12
34
zem a diferença”, aponta Thomas Meyer,
diretor operacional da Labate.
Além de todas as alterações visíveis, o
distribuidor de papel começa a contar
com demandas diferenciadas, principal-
mente no setor de papéis especiais. “Hoje
vendemos papéis para inúmeras situa-
ções, como convites de casamento, mate-
rial corporativo ou mesmo para quem vai
utilizar nossos papéis para confecção de
produtos artesanais, embalagens, entre
outros”, fala Carla Timbó, proprietária da
GM2 Papéis.
Para o diretor superintendente da Nova
Mercante, Felipe Moblize, alguns fatores
GRAPHPRINT: A entrada de produtos importados com preços muito baixos, principalmente de commodities,
prejudica o setor?
Central
“Atualmente não consideramos prejudicial, pois a grande maioria dos importados refere-se ao produto papel couchê, item cuja pro-
dução da indústria nacional não atende a demanda do mercado”, observa Queiroz.
GM2 Papéis
“Trabalhamos exclusivamente com papéis especiais, sendo grande parte importados. Acredito que a entrada de papéis importados a
um custo baixo apenas mostra que para o Brasil ainda é mais interessante a exportação de celulose e não a produção de papel. Não
acredito que prejudique o setor e sim que acrescenta opções para o mercado nacional”, fala Carla.
Labate
“O nosso entendimento é que o comércio é livre, desde que o importador traga o produto e recolha os impostos; é livre a tomada de
decisão em optar por fabricante nacional ou estrangeiro”, diz Meyer.
Phormato 9
“O papel importado, nos casos de couchê, jornal, LWC, dentre outros, não prejudica, pois o fabricante nacional não atende à demanda.
O importado se torna um grande problema quando entra como imune e sofre desvio de finalidade. Isso também ocorre com o produto
nacional; se há desvio de finalidade há prejuízo da competitividade e ilegalidade”, fala Amato Sobrinho.
SPP-KSR
“Não somos contra a entrada de produtos importados, mas sim contrários à concorrência predatória, onde os preços praticados
pelos exportadores são muito abaixo dos preços praticados nos seus próprios mercados. Também é muito prejudicial ao mercado a
importação quase na totalidade de papel com imunidade tributária, pois sabemos que boa parte desse papel não será utilizado para
fins editoriais, portanto, efetuando-se o desvio de finalidade”, avisa Almeida.
WG Papéis
“O consumo de papel importado cresceu em todo o mercado brasileiro e entendemos ser oportuno colocar à disposição de nossos
clientes papéis de outras procedências. A concorrência torna os preços mais competitivos, deixando ao gráfico a escolha pelo custo
e qualidade”, fala Burssed.
Vicente Amato Sobrinho, gerente de negócios
da Phormato 9 – Papéis e Serviços:
“Alguns papéis estão sendo
substituídos pela informática e
ninguém sabe prever o futuro. Só
se sabe que haverá transformações
radicais e providências devem
ser tomadas de imediato,
principalmente na evolução dos
objetivos do negócio.”