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GRAPHPRINT JAN/FEV 13
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ENTREVISTA
2009. Naquele ano, as gráficas digitais eram responsáveis
pela geração de 33,6 mil empregos, ou 12% de todo o empre-
go gerado pela indústria gráfica. Também em 2009, as gráfi-
cas digitais venderam R$ 3,7 bilhões, a partir da conversão
de 0,4 milhão de toneladas de papel, e investiram R$ 182 mi-
lhões. O que os números nos mostram é que temos um setor
em franco crescimento, com múltiplas oportunidades para os
empreendedores.
No período analisado pelo estudo do Ge-DIGI (2006-2009), o
faturamento do setor gráfico cresceu 8%. Nestes mesmos
três anos, o faturamento das gráficas digitais cresceu 48%,
puxado pela comercialização de impressos digitais, que avan-
çou 143% no período. Vale dizer que o estudo considerou digi-
tais todas as gráficas que possuíssem equipamentos digitais
alocados em suas plantas e com produção superior a 40 fo-
lhas por minuto. Ou seja, gráficas com equipamentos conven-
cionais, mas que tivessem as características acima, também
foram classificadas como digitais.
Ainda com relação à demanda por impressos digitais, o que
pudemos observar foi a ampliação da importância desses ser-
viços na geração de valor pelas indústrias do setor. Entre 2006
e 2009, a participação dos impressos digitais sobre as recei-
tas das gráficas mais que duplicou, indo de 3,4% para 7,4%.
O estudo do Ge-DIGI mostrou ainda que as gráficas que pos-
suem equipamentos digitais estão recebendo um número
crescente de pedidos. Se nas gráficas convencionais a média
de pedidos caiu 17,2% entre 2006 e 2009, nesse mesmo pe-
ríodo as gráficas com sistemas digitais viram sua demanda
crescer 13,7%. Levando-se em consideração que somen-
te 41% das gráficas consideradas digitais possuem apenas
equipamentos digitais, o que os números apresentados nos
levam a concluir é que tecnologia digital tornou-se pratica-
mente indispensável mesmo para os empresários que atuam,
majoritariamente, com equipamentos convencionais.
“Dentre os pleitos proposto pela entidade em nível nacional estão: a inclusão de toda a indústria
gráfica entre os setores contemplados pela desoneração na folha de pagamento no âmbito do Plano
Brasil Maior; a extensão da alíquota zero do PIS/Cofins para a atividade de impressão de livros
no Brasil, uma vez que o livro é produto imune e já não paga as contribuições quando vendido ou
importado; a retirada da gravação dos insumos que tiram a nossa competitividade.”