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EQUIP. PARA ACABAMENTO DIGITAL
GRAPHPRINT MAR 13
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Junto ao advento da impressão digital, que proporciona novas
demandas de impressão, vem a necessidade de produzir, da pré-
-impressão ao acabamento, produtos e equipamentos diferen-
ciados. Dados da Printing Industry Research Association sobre o
crescimento da indústria gráfica mundial mostram que o fatura-
mento mundial do digital já representa 22% do total da indústria
de impressão. A previsão, de acordo com o estudo, é que 38% do
faturamento será digital até 2014. A última pesquisa de mercado
do Gedigi, divulgada em 2010, revelou que o mercado digital cres-
ceu 34% em 2010; em 2012 deverá chegar a 10% da indústria de
impressão gráfica.
Rapidamente, os fabricantes de equipamentos para acabamento
disseminam novos modelos aptos a atenderem a impressão di-
gital. E as necessidades surgem na velocidade dos novos tem-
pos. “As necessidades dos equipamentos de acabamento para
impressão digital vão desde sua simplicidade de operação à ver-
satilidade de trabalhos. Nesse segmento de mercado, o tempo é
baseado em minutos e não em dias, como em outros mercados de
impressão, portanto, o dinamismo da cadeia é fundamental para
o sucesso de uma gráfica digital”, avalia Caio Nakagawa, gerente
de produto da Furnax.
Na opinião de Nakagawa, a velocidade pode ser percebida desde
o processo de impressão, onde há grandes players; porém a pós-
À demanda
inexorável
Demanda da impressão digital
já tem as opções certas para
entrar na linha de acabamento.
Ao investirem em tecnologias,
fabricantes apresentam
máquinas versáteis e velozes,
de acordo com a demanda
existente
Fábio Sabbag
-impressão desse material ainda é realizada em sistemas oriun-
dos do processo offset. “Ou seja, realizam-se impressos elabo-
rados com alto valor agregado em equipamentos de alto preço e
altamente produtivos, mas para fazer um simples corte o produto
tem de passar por uma boca de sapo, corte e vinco manual, cujo
processo é menos eficiente quando comparado com as atuais
linhas de acabamento voltadas ao segmento digital. Em outras
palavras, não há nexo nos processos”, diz.
Alexandre Machado, gerente de produto da Heidelberg, diz que
os modelos voltados à impressão digital necessitam de tempo de
acerto rápido, logo possuem como característica maior interação
do operador por meio de telas sensíveis ao toque e recursos de
ajustes automáticos. “Este segmento de mercado se caracteri-
za por tiragens menores e tiragens sob demanda. Não podemos
deixar de mencionar a qualidade obtida com os equipamentos de
acabamento”, ressalta.
Para Marcelo Fontes, gerente de produto digital da Ferrostaal,
empresa que recentemente selou a parceria com MGI, fabricante
francesa de equipamentos de impressão e acabamentos digitais,
na prática o mercado precisa de modelos que permitam ao usu-
ário facilidade operacional e que seus ajustes, em trocas simul-
tâneas de trabalhos, apresentem extremas qualidade e precisão.
Nakagawa detecta que hoje, em muitas gráficas digitais brasi-