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GRAPHPRINT MAI 13
Equipamentos de Acabamentos
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No Brasil, um dos grandes sucessos da linha Morgana são os sis-
temas de vinco especialmente criados para impressos digitais. “A
impressão digital, principalmente por toner, tem uma peculiarida-
de: o toner não penetra nas fibras do papel, ao contrário do que
ocorre nas tintas offset. Sendo assim, nos sistemas de vincagem
convencionais essa tinta quebra quando ocorre a pressão para o
vinco. A Morgana possui em suas linhas Digicreaser e Autocreaser
o chamado sistema de vinco macho/fêmea em U, não em V. Assim
não ocorre pressão, nem rasura no papel. Além disso, no caso da
linha Autocreaser, trata-se de um sistema totalmente automatiza-
do com rápido setup e mínima perda, o que é fundamental quando
se fala em baixas tiragens”, informa Silvane Salomani, diretora da
Morgana.
Atualmente, a Heidelberg utiliza a tecnologia de servo motores nos
equipamentos de acabamento, para otimizar o tempo de acerto
com a possibilidade de ajustes finos durante a produção. Todos os
ajustes podem ser salvos para trabalhos repetitivos. “Há ainda um
padrão de interface entre o operador e o equipamento com tela
sensível ao toque, com símbolos para facilitar os acertos e uma
sequência lógica de acerto, ou seja, o operador necessita passar
por uma determinada tela do acerto para seguir para a próxima
etapa. Outro item importante a destacar, são os mecanismos de
controle de qualidade automáticos nos equipamentos para que os
produtos possuam alta qualidade. Diminui-se também a quantida-
de de materiais utilizados durante o acerto, caso, por exemplo, de
Caio Nakagawa, gerente de produto do Grupo Furnax:
“Para embalagens, a novidade é o Rotobraille,
equipamento offline para produção de braile em
cartuchos. Neste sistema, inédito no mercado
brasileiro, pode-se aplicar o braile em qualquer face
do cartucho, pois o disco com fita do braile gravada
se movimenta.”
João Ricardo Almeida, diretor da Graphimport:
“Os sistemas de acabamento, compostos por torres de
alceamento, unidades de dobra e grampo, refile frontal
e lateral, unidades de lombada quadrada, entre outros,
passam a fazer parte do portfólio da empresa.”
uma coladeira de lombada quadrada”, explica Alexandre Macha-
do, gerente de produto – acabamento comercial e embalagem da
Heidelberg.
A tecnologia usada nas máquinas da Horizon é a automação e
integração dos sistemas. “A automação é uma condição indispen-
sável nos equipamentos da Horizon para proporcionar uma rápida
troca de trabalhos, uma redução de desperdício e uma grande fa-
cilidade operacional. Na integração, os equipamentos da Horizon
são compatíveis com o JDF e está apto para trabalhar com o
sistema pXnet, da Horizon, que minimiza os tempos de efetu-
ar os trabalhos, reduz o desperdício, aumenta a flexibilidade do
pessoal do gerenciamento de informações, permitindo trabalhos
constantes”, detalha Nora Milly Setton, supervisora de vendas da
Linha Horizon.
De acordo com Rafael Fransciscatto, supervisor de vendas para
equipamentos e materiais para embalagens da Sunnyvale, os mo-
delos voltados ao segmento de embalagens utilizam tecnologias
que aumentam a produtividade e reduzem o consumo de filme.
“Tecnologias como a selagem centralizada, softwares de progra-
mação simplificados e intuitivos, com memorização de produtos
para rápida inserção do produto na linha, sem necessidade de
reprogramação do equipamento, são outros destaques. Também