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GRAPHPRINT JUN 13
EDITORIAL
Simplesmente autoestima
Não costumo escrever sobre mim, mesmo porque, convenhamos, sou a parte menos
interessante. Acontece que desta vez vou quebrar essa regra, por mim mesmo criada,
e imprimir aqui minhas impressões mais leais. Estou há 10 anos nesta editora, logo tive
o prazer de participar de 10 edições do Prêmio GRAPHPRINT.
Não havia vivido um evento tão propulsor como esse. Foi fácil chegar a esta conclusão,
pois no olho de cada convidado estava presente o prazer de ser gráfico, de ser forne-
cedor da indústria gráfica ou de ser prestador dos mais variados serviços. Conversei
informalmente com muitos. Muitos, sinceramente, disseram que o mar não está dando
muitos peixes. Mesmo assim, antes que o pensamento negativo invadisse a nossa
prosa, vinha a afirmação derradeira: “Mas é uma maré passageira que do lado bom vai
separar as sardinhas das baleias.”
Nunca antes na história do Prêmio GRAPHPRINT havia encarado olhares tão confiantes.
E desafiadores! O pessoal está afiado, pronto para derrubar paradigmas e convergir as
demandas inexploradas. O profissional sabe que se o momento não é dos mais favorá-
veis é só o trabalho árduo que vai separar o menino do homem. Ou melhor, transformar
o menino em homem - sem separação -, pois o aprendizado faz parte do ciclo pessoal
e profissional. Duas atitudes foram unânimes, se é que há unanimidade no plural: “Vai
vencer quem for criativo e ágil ao oferecer a tecnologia.”
É verdade, no entanto, que hoje a indústria gráfica pode ser definida com um simples
(e provocante) ponto de interrogação. Ou vários pontos de interrogações: Para onde ire-
mos? Qual é o futuro da impressão? Ainda há espaço para pintar papel? São perguntas
que estão sendo respondidas diariamente por um time em sintonia com os novos tem-
pos, com players lapidados para os desafios. Logo, virará exclamação, tenha certeza.
Nunca antes na vida do Prêmio GRAPHPRINT havia vivenciado tamanha energia. Os
profissionais do setor sentiram que a hora da (re) largada é agora. Podem contar com
a GRAPHPRINT.
Vamos aos outros detalhes desta edição. O 3º Fórum GRAPHPRINT de Tecnologia e
Gestão da Indústria Gráfica, realizado no dia 4 de junho, no belo hotel Pestana, em
Copacabana (RJ), alcançou 87 inscritos. O evento mostrou que o setor gráfico do Rio de
Janeiro vive um momento de retomada com foco na diferenciação dentro da impressão
digital. Evidenciou-se ainda a disposição dos gráficos para investir em mercados inex-
plorados, por meio de equipamentos e insumos customizados. No segundo semestre,
mais precisamente no mês de novembro, levaremos o fórum para Salvador (BA).
No transcorrer das páginas reunimos matérias que
exploram os novos desenvolvimentos em adesivos,
as novidades do mercado de papel cartão e tintas
para impressão offset e digital.
Para concluir e deixar que você curta a sua leitura
tranquilamente, cheguei à conclusão que, quando
amamos de verdade, paramos de desejar que a
vida ou o trabalho fossem diferentes e entendemos
que tudo o que aconteceu contribuiu para o nosso
crescimento. Isso é autoestima. E, essa virtude, o
mercado mostrou que tem de sobra.
O último parágrafo não é meu, é do Charles Chaplin.
Um grande artista. Um gráfico na essência da arte e
que me inspirou a finalizar este editorial.
Saudações Graphprintenses!
Fábio Sabbag