Page 9 - 134

Basic HTML Version

GRAPHPRINT JUL 13
9
ENTREVISTA
GRAPHPRINT: Há quanto tempo a FFEI trabalha com CtP e
qual tem sido sua abordagem?
Cook:
Essa é uma pergunta interessante, pois a Crosfield
apresentou o equipamento Datrax Platesetter para o mercado
de jornais no final dos anos 80. Era um sistema de ablação a
laser que utilizava um fotolito para transferir a imagem para
uma chapa de impressão. Foi um sucesso,, com mais de 50
instalações no mundo todo.
Na metade dos anos 90, apresentamos a 650CTP, um equipa-
mento de arquitetura plana – flatbed – também para o merca-
do de jornais brasileiro.
Nossa primeira máquina de CtP para o mercado de impressão
comercial foi mostrado na Drupa de 1995 por meio da Celix
8200CTP. Era uma máquina de formato de oito páginas que
teve um sucesso limitado devido aos custos de operação e
às exigências de manutenção.
O negócio de CTP realmente
começou a se popularizar na
Drupa de 2000, onde lança-
mos a Luxel 9600, baseada na
tecnologia YAG laser e, poste-
riormente, migramos para a
violeta na Ipex 2002 e amplia-
mos a gama de produtos. For-
necemos, aproximadamente, 4
mil máquinas desde 2000.
Nossa abordagem, nos últimos
anos, está concentrada na alta
qualidade e na produtividade
de imagens a baixos custos.
A FFEI ocupa o primeiro lugar
no mercado mundial de CtP violeta devido a sua combinação
única de qualidade de imagem por meio de uma máquina com
menor preço e custo de manutenção que qualquer oferta si-
milar térmica.
Muito disso se deve ao nosso exclusivo tambor moldado, ven-
cedor do Queens Award for Innovation em 2011. Essa tecno-
logia é incrivelmente estável termicamente, sendo, portanto,
ideal para imagens de alta precisão, além de ser econômica e
ambientalmente correta.
GRAPHPRINT: Os dispositivos de CtP da FFEI têm sido di-
recionados a mercados específicos?
Cook:
As gráficas comerciais e de jornais são nosso alvo prin-
cipal, e isso constituiu a maioria das 4 mil instalações. Recen-
temente, vimos gráficas de etiquetas e de embalagens adqui-
rindo máquinas, mas esse nunca foi nosso foco principal.
GRAPHPRINT: Quais são os mercados almejados?
Cook:
A FFEI CTP tem obtido êxito especialmente nos merca-
dos emergentes, com sucesso notável na China e na Índia nos
últimos cinco anos.
É verdade que estabelecer nestes mercados bases de insta-
lação de grande porte, nos primeiros anos, ajudou-nos a dar
continuidade ao crescimento da empresa.
GRAPHPRINT: Quais são as características dos equipa-
mentos?
Cook:
Em relação aos tamanhos, cobrimos os mercados de
jornais, de quatro e oito páginas. No quesito velocidade, nos-
sas máquinas de jornais queimam até 120 chapas de grande
formato por hora, enquanto nossa máquina de qualidade co-
mercial de alta velocidade queima até 70 chapas por hora.
Já no campo de tecnologia de
chapas, escolhemos ser os
melhores em tecnologia vio-
leta devido a preço baixo, alta
velocidade e baixos custos
de operação. Nós não ofere-
cemos tecnologia térmica.
GRAPHPRINT: Que tipo de
relacionamento vocês têm
com fabricantes de chapas?
Cook:
Essa é uma questão
fundamental para qualquer
fabricante de equipamentos
de CtP, pois sem um profundo
conhecimento da tecnologia
de chapas você acaba ficando em desvantagem imediata.
A FFEI pertenceu à Fujifilm durante os projetos de desenvol-
vimento de CtP violeta. Portanto, tivemos a oportunidade de
conhecer as principais tecnologias por trás das chapas.
Desde o MBO em 2006 temos trabalhado juntamente com
todos os fabricantes de chapas de grande porte do mundo
inteiro para garantir a compatibilidade.
Em 2002, fizemos uma previsão de que haveria tecnologia de
chapa violeta livre de substâncias químicas dentro de alguns
anos. Isso aconteceu em 2005.
A chapa violeta livre de substâncias químicas tornou-se muito
popular por suas vantagens econômicas e aprimoramento da
qualidade da precisão da imagem.
GRAPHPRINT: Quais foram as mudanças nos equipamen-
tos da FFEI?
“O negócio de CTP realmente começou
a se popularizar na Drupa de 2000, onde
lançamos a Luxel 9600, baseada na
tecnologia YAG laser e, posteriormente,
migramos para a violeta na Ipex 2002
e ampliamos a gama de produtos.
Fornecemos, aproximadamente, 4 mil
máquinas desde 2000.”