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acontece
no mercado
FNDE compra 137,8 milhões de
livros didáticos para 2014
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) investi-
rá R$ 1,127 bilhão na aquisição de livros didáticos impressos, ver-
sões acessíveis e objetos digitais de apoio ao ensino que serão uti-
lizados na educação básica pública a partir do próximo ano letivo.
No total, serão comprados 137,8 milhões de exemplares, de 25 edi-
toras, para os ensinos fundamental e médio.
O valor médio de cada livro ficou em R$ 7,63. A negociação leva em
conta as tiragens totais, as tiragens médias e o número de cader-
nos tipográficos de cada editora (cada conjunto de 16 páginas no
miolo do livro), que tiveram preço médio de R$ 0,4255.
Foram adquiridas obras de todas as disciplinas para todos os alu-
nos dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano), num total
de 75,6 milhões de exemplares, e mais 62,2 milhões de unidades
de reposição e complementação para os anos iniciais do ensino
fundamental e ensino médio. No total, o governo federal adquiriu
2.511 títulos para as duas etapas de ensino.
A partir da assinatura de contrato com o FNDE, as editoras come-
çarão a produzir os livros que serão entregues nas escolas públi-
cas de todo o Brasil antes do começo do ano letivo de 2014. Cada
exemplar deve ser aproveitado por três anos, sendo passado de um
estudante a outro ao final de cada período letivo. A exceção fica
para os livros consumíveis de alfabetização dos anos iniciais do
ensino fundamental, mais filosofia e sociologia do ensino médio, e
também língua estrangeira dos dois níveis, que não precisam ser
devolvidos.
No 2º trimestre de 2013,
departamento econômico da
Abigraf registra queda de 5,9%
Apesar de negativo, o resultado é 0,8% maior do que o alcançado
nos três primeiros meses, melhora igual à registrada pela indústria
de transformação no período.
Os produtos gráficos editoriais responderam pela melhor perfor-
mance, com 2,9% de aumento na produção, descontado o padrão
sazonal.
As maiores quedas foram registradas nos segmentos de impressos
comerciais (-2,8%) e de embalagens impressas (-1,1%).
Os dados da balança comercial do setor divulgados pelo MDIC
mostram que, entre janeiro e agosto, a indústria gráfica exportou
US$ 198,7 milhões e importou US$ 377,6 milhões. O déficit de US$
178,9 milhões é 27% maior do que o registrado no mesmo período
de 2012. Os segmentos de embalagens e de cartões impressos
responderam por 73% do valor exportado. Entre os maiores impor-
tadores, alinham-se as áreas que atuam em editorial (31%), car-
tões impressos (24%) e embalagens (23%).
Finalmente, a Sondagem da Indústria Gráfica de agosto, realizada
pela Abigraf-SP, com apoio da Fiesp, identificou que as grandes e
médias empresas estão mais confiantes em relação ao futuro do
que as pequenas e micro. Em termos de produtos, os segmentos
com maior coeficiente de exportação, como cadernos e embala-
gens, são os mais otimistas.
Universitários têm aula prática na VSP e no Senai
A VSP Papéis Especiais recebeu no dia 1º de novembro, no showroom da
Radial Leste (SP), a visita de alunos do 2º semestre de publicidade e propa-
ganda da Universidade Cruzeiro do Sul.
O professor Ricardo Brandão levou seus alunos para uma aula prática foca-
da no mercado, tipos e principais características dos papéis especiais. Além
da palestra ministrada pela coordenadora de backselling, Ana Paula Affonso,
houve demonstração de variadas aplicações, que visa ampliar os horizontes
dos estudantes de hoje e futuros profissionais do mercado.
Após a visita à VSP, o professor direcionou seus alunos até o Senai Theobal-
do De Nigris para dar continuidade à aula prática, dessa vez, com os proces-
sos gráficos de impressão. No Senai os alunos tiveram contato direto com
profissionais especializados em cada tipo de impressão, desde flexografia, hot stamping, serigrafia, offset até o mais moderno
processo de digital. “Essa aproximação dos alunos com fornecedores é fundamental para formar profissionais competitivos e
conscientes da diversidade do mercado” concluiu Brandão.