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GRAPHPRINT DEZ 13
LED UV
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problemas. Há ainda a questão da redução na quantidade de adi-
tivos», disse Pisa.
Chega a vez da SunChemical apresentar seus desenvolvimentos
em prol do LED UV. João Leopoldo, especialista em tintas da mul-
tinacional, mostrou como o insumo se comporta durante o procedi-
mento. “O motivador do LED UV foi o consumo exagerado de energia
dos sistemas hoje obsoletos. É uma tecnologia estudada há cinco
anos pela SunChemical e que começou em conjunto com o fabri-
cante do cabeçote. O LED UV só atua com tinta equilibrada; não há
resultado de cura com tintas convencionais”, fala Leopoldo.
Atualmente, a SunChemical oferece tintas para offset (papel car-
tão), flexo e digital com cultura LED. “Muitos obstáculos foram
quebrados ao longo do tempo. Só para se ter um ideia dos bene-
fícios proporcionados, uma lâmpada de mercúrio consome 200
Watts por cm³. Já uma lâmpada LED consome 16 Watts por cm³”,
garante Leopoldo, acrescentando que, em três anos, a produção
da SunChemical cresceu 200%.
Confirmada no dia 15 de novembro último, a nova empresa
Ryobi MHI, fruto de uma parceria entre Ryobi e Mitsubishi, co-
meça a operar a partir de janeiro de 2014. A união das divisões
gráficas tem como objetivo inicial incluir no portfólio máquinas
de 44 polegadas para cima, que atuam no segmento de very
large format (VLF). Os modelos de grandes formatos serão fa-
bricados na fábrica da Ryobi.
A nova empresa foi estruturada com 60% de participação da
Ryobi e 40% da Mitsubishi.
As empresas mostram total sinergia com o processo LED e
aprofundarão ainda mais o conhecimento nessa seara que é a
grande novidade do setor gráfico.
Vale ressaltar que a tinta deve ser estocada entre 5ºC e 35ºC e
não deve ser exposta à luz. Os produtos têm um ano de validade.
Em sinergia com as apresentações anteriores, Janio Coelho, ge-
rente geral da Ferrostaal, deu seu aval a todas as informações
passadas e foi além: “Redução de mão de obra e produtividade
aumentada são argumentos inerentes ao processo LED UV. A Wal-
print, uma gráfica que atua no editorial com foco em volume,
conseguiu atingir a redução de custo e melhorar a lucratividade
com a máquina oito cores com LED”, fala Coelho.
O momento exige que fornecedores e gráficos convivam com ino-
vações em busca de novos patamares. “Como fornecedores, não
podemos ficar insistindo apenas em máquinas novas que aumen-
tam a produtividade, mas que, em algumas situações, não agre-
gam valor ao cliente. Será que o volume de trabalho é tão grande
atualmente que justifica a compra de uma máquina igual? O mer-
cado está pagando por isso? Certamente não. Por isso o LED UV,
na prática, fornece facilidade de operação e ganhos comprovados
de produtividade”, fala Coelho.
Coelho volta no tempo para explicar a origem da parceria entre
Ryobi e Panasonic. “A Ryobi e a Panasonic desenvolveram o siste-
ma cura LED. A Panasonic é uma empresa que domina o sistema
de LED mundialmente. Em 2007, a Ryobi anunciou o desenvolvi-
mento da cura UV; em 2008 lançou-o na Drupa e em 2009, em
novembro, consolidou a primeira instalação. De 2009 até agora,
nunca foi trocado nenhum segmento de lâmpada LED UV. Estima-
mos que o tempo de troca seja de seis anos. O sistema é 100%
maduro e dois fabricantes de impressoras dominam essa tecnolo-
gia: Ryobi e Mitsubishi. Os demais estão começando a falar disso
agora. Tentaram criar um terrorismo referente ao LED, pois há
empresa que tem como modelo de negócio a venda de lâmpadas,
sistemas e manutenções, que são caríssimos. Hoje, o LED UV é
um grande parceiro do gráfico. A Ryobi está totalmente pronta
para configurar o equipamento de acordo com as necessidades
de cada nicho da indústria gráfica”, completa.
Convidados assistem apresentações das empresas Technotrans,
SunChemical e Ryobi
(esq/dir.) Tetsuma Matsuoka, gerente de vendas da Ryobi; Walter
Barbosa, diretor comercial da Walprint; Kohei Yatsumoto, diretor
comercial da Ryobi; Richard Möller, diretor comercial da Ferrostaal e
Janio Coelho, gerente geral da Ferrostaal
Fusão de divisão gráfica entre Ryobi e Mitsubishi
cria a Ryobi MHI