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ENTREVISTA
GRAPHPRINT JAN/FEV 14
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to novo para uma indústria como o mercado gráfico, que até
pouco tempo atrás estava essencialmente focado nos proces-
sos mecânicos, o lado positivo é que o canal também é novi-
dade para o usuário que, gradualmente, vai aprender a cana-
lizar para o meio mais adequado o objeto de sua solicitação,
sabendo separar aquilo que é uma reclamação daquilo que é
um fórum de discussão técnica ou mesmo um pedido de co-
tação ou um elogio. A Xerox tem investido no desenvolvimen-
to de ferramentas capazes de buscar a integração de meios
usando todos os canais, inclusive as mídias sociais, para a
construção de fluxos web to print e ferramentas de gestão
de campanhas cross media ou plataformas de interação com
clientes nos mais diferentes níveis. Esse é exatamente o tipo
de inovação de que estamos falando quando pensamos nos
próximos 75 anos de contribuição.
GRAPHPRINT: Como a empresa sente o atual cenário grá-
fico? É um ambiente de possibilidades saudáveis?
Veras / Santos:
O mercado gráfico continua extremamente
promissor no mundo todo e, muito particularmente, no Brasil;
existe um imenso horizonte de possibilidades relacionadas à
maior integração regional. Os players locais vêm investindo
na equiparação tecnológica, para aproveitar as oportunida-
des de produção distribuída que demandam a padronização
de qualidade e processos, e que ao mesmo tempo se coloca
como oportunidade para difundir a criatividade e capacidade
de entrega do impressor local.
Podemos dizer que existem grandes transformações acon-
tecendo no universo gráfico como um todo. São possibili-
dades saudáveis onde a Xerox tem muito a contribuir, seja
por meio de soluções completas, tecnologias específicas ou
simples consultoria e troca do conhecimento acumulado em
uma vasta carteira global de clientes. Nesse contexto, ve-
mos uma crescente atenção da indústria para a integração
dos processos tradicionais offset com a impressão digital, e
como o negócio gráfico como um todo vem fazendo a tran-
sição entre o mundo da impressão transacional ou da comu-
nicação de massa para uma melhor segmentação por meio
da personalização.
Também observamos a tendência por fluxos de produção
que sejam mais eficientes, frequentemente integrando dife-
rentes rotinas e processos em uma única cadeia. Em outro
patamar, há também o advento da nuvem (cloud), que vem
ganhando força, criando novas dimensões para o armaze-
namento de recursos e o compartilhamento de trabalho. O
desafio é como utilizar essa ferramenta para obter a melhor
eficiência possível.
Da mesma forma, a tecnologia inkjet ainda terá muito a con-
tribuir para elevar os níveis de qualidade e produtividade
no segmento gráfico. A percepção para isso já é tão gran-
de hoje que o tema está presente em praticamente todas
as discussões que temos com clientes dessa indústria. Em
todas essas vertentes a Xerox tem muito a contribuir, seja
trazendo novas tecnologias para aumentar a produtividade
do mercado gráfico, seja simplificando a forma como as pes-
soas trabalham em todas as indústrias. Esse é o legado que
Chester Carlson nos ajudou a construir há 75 anos e a partir
do qual queremos continuar a escrever os próximos 75 anos
da nossa história.
“O mercado gráfico continua extremamente promissor no
mundo todo e, muito particularmente, no Brasil; existe um
imenso horizonte de possibilidades relacionadas à maior
integração regional.”