Revista Graphprint - Edição 153 - page 37

Dscoop -Washington, DC
Ao colocar todas as ferramentas à mesa das discussões, a HP
mostra que é preciso pensar urgentemente em ações inusitadas
e pontuais, aliadas a um planejamento coeso e sistemático que
envolvediferentes frentes epontos de contato com o consumidor,
das mídias sociais à ambientação no PDV; do anúncio na revista
ao atendimento dos vendedores; da criatividade e lançamento de
produtosà inovaçãoeadoçãodenovas tecnologiasparamelhorar
todososprocessos.Assim,enfim, todossurpreenderãoquemestá
lá na ponta: o consumidor 2.0.
Entro nesta questão do consumidor 2.0, pois tive a oportunidade
de ler que na feira de varejo mundial (a NRF Retail’s Big Show
2015) ficou evidente que diversas decisões de compra foram in-
fluenciadas pelomeio digital. Note que não émais possível tratar
meio físico e digital como pontos isolados e diferentes.
Uma grande tendência, que vem se consolidando, é o conceito
BOPIS (Buy Online Pickup In Store), no qual o consumidor esco-
lhe e compra os produtos online, mas realiza a retirada na loja,
onde pode tocar e provar as peças. Esse novo sistema de venda
representou um aumento de 64% nas vendas das empresas que
aderiram ao sistema (isso em relação ao varejo). Imagine agora
comigo quantas portas podem ser abertas pela indústria gráfica
moderna?Pensemos então como um empresário 2.0 também.
Encontro sinergianestepontodamatériacomaentrevistadeCia-
lonepara aGRAPHPRINTquedisseque a impressãodigital come-
çou no Brasil de uma maneira completamente errada. “No início
veio basicamente com a ideia de tirar do offset e colocar no digi-
tal. O digital definitivamente não é isso. Aliás, émuitomais, pois
abre a possibilidade de imprimir diferentes aplicações, vender
novos produtos. NoBrasil, especificamente, começamos a sentir
esse movimento mais forte nos últimos três anos. Recebemos
mais peças criadas no digital evidenciando que é possível pro-
duzir sem limites. Há vezes, inclusive, em que a impressão digi-
tal atua de forma híbrida com ações em grandes formatos, por
exemplo. O digital consegue juntar tecnologias para trabalhar
em peças onde a personalização, não somente dados variáveis,
torna a comunicação das empresas mais diretas e bem mais
lucrativas”, analisa Cialone.
Nesse embalo vem sendo criado um movimento no marketing
onde a questão não é desenvolver uma ação para muitos, mas
uma estratégia para poucos; em alguns casos, exclusiva, no sen-
tidomais singular da palavra. “É umamudança radical de comu-
nicação, sem grandesmassificações. O retorno vemmais rápido,
o investimento voltade formabemmais veloz.A impressãodigital
tem qualidade. Vale ressaltar que assim como na impressão off-
set,quandoolhamosum trabalhobem impresso issonão remeteà
impressora,mas sim a todo oworkflow que fora criado passando
pela escolha adequada da mídia. Infelizmente ou felizmente não
é a impressora somente que produz um impresso com qualidade,
seja digital ou offset. Com a HP Indigo recriamos, com uma qua-
lidade excelente, algo que fora criado. Por isso, temos demostrar
as ferramentas mais adequadas. Não adianta ter uma superim-
pressora sem as ferramentas ideais para chegar a um produto
final de extrema qualidade”, diz Cialone.
Inovaçõescombaseemplataformas
conhecidas
Como a atmosfera doDscoop exige novidades, aHP não perdeu a
oportunidadedemostrar novas figuras no âmbitoda impressão. A
10000,por exemplo, foi aprimeiramáquinada famíliasérie4meia
folha. Dessa vez, osgrandesdestaques, entreas variadas opções,
foram os modelos 20000 e a 30000 desenvolvidas baseadas na
plataforma da 10000. Desde 2014, tanto a 20000 como a 30000
estão comercialmente prontas.
A impressoradigital HP Indigo20000, deacordo comCialone, ofe-
1...,27,28,29,30,31,32,33,34,35,36 38,39,40,41,42,43,44,45,46,47,...60
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