Revista Graphprint - Edição 177

ImpressãoHíbrida GRAPHPRINT 177 18 de cartãoacoplado. Contudo, não sãopar- cerias criadas apartir da impressãohíbri- da”, ressaltaCristo. Walter Ingham, gerente de produtos da Komori, detecta que muitas empresas brasileiras ainda entendem a impressão híbridacomovantagemapenasparaalgu- mas áreas específicas da indústria gráfi- ca, como, por exemplo, na impressão de cartão e substratos especiais, como plás- offset dando origem a uma ainda melhor qualidade de impressão digital, aumen- tando consideravelmente a produtivida- de do offset em relação a configuração. Existem poucos aspectos que atualmente diferenciam essas duas tecnologias”, diz. O conceito principal que apresentamos com essa tecnologia, acrescenta o ge- rente de produtos da Komori, é a seca- gem instantânea, que é capaz de resolver problemas comuns de impressão offset, como, por exemplo, tempo de secagem excessivo e problemas compoeira. A HP acredita que os processos de pro- dução digital e convencional estão cada vez mais próximos, mas não no sentido de apresentarem a mesma função. “O entendimento da empresa é que ape- sar dos processos serem diferentes, os clientes de nossos clientes, conhecidos como ‘print buyers’, têm demandas cada vez mais diversificadas. Como resultado, o próprio gerador da demanda vai buscar produtos que sejammais adequados para produzir, seja em sistemas convencionais ou digitais. Assim, a integração principal acontece do ponto de vista de mercado, oude demanda”, pontuaCristo. Sempre alerta, aHP chama a atenção dos clientesparaos riscosda impressãohíbri- da, quepodem constituir um sistema com limitações. “Por conta disso, trabalhamos com impressão a partir do tipo de produ- to e tiragem, enfatizando que, ainda que hajauma complementaridadeemnível de mercadoeproduçãoentreosdoisproces- sos, deve-sebuscar ousodesses equipa- mentosparaaproduçãoondeseuspontos fortes terão ummelhor aproveitamento e de acordo com a demanda que for apre- sentada”, completa o executivo. Moreno enxerga como uma questão de viabilidade:“Ouniversográficoaindaestá em fase de transição, em que há traba- lhos que são mais vantajosos de serem feitos em offset, outros, em impressão di- gital. Acredito que o grande diferencial da Walter Ingham,gerentedeprodutosda Komori: “Muitas empresas brasileiras ainda entendem a impressão híbrida como vantagem apenas para algumas áreas específicas da indústria gráfica, como, por exemplo, na impressão de cartão e substratos especiais, como plástico emetalizado quando na realidade essa nova tecnologia é direcionada de ummodo geral para o aumento de produtividade e redução de tempo na entrega de trabalhos.” tico e metalizado, “quando na realidade essanova tecnologiaédirecionadadeum modo geral para o aumento de produtivi- dade e redução de tempo na entrega de trabalhos”, alerta Ingham. Jorge Armando Moreno, EPS Sales Spe- cialist Latin America – Divisão de Sis- temas de Impressão da Kodak, fala que gradualmente as empresas gráficas e editoras brasileiras vêm assimilando o diferencial dos processos híbridos. O mercado está em fase de transição, e a realidade é a coexistência dos processos de impressão offset (principalmente, em demandasdemaiores tiragensde impres- sosparacomunicaçãodemassa) edigital, que cresce exponencialmente para apli- cações de baixas tiragens, impressão one to one, e personalização. “No que se refe- re à visão da Kodak para esse mercado, temos tecnologias que permitem às grá- ficas imprimirem em alta qualidade, com eficiência e custo operacional vantajoso através de nossos sistemas de impressão inkjet e impressão eletrofotográfica. Ou seja, temosgrandes soluções tantoparao mercado offset, quanto digital. E, quando falamos em qualidade, eficiência e cus- tos,estamos falandoempontossensíveis, principalmente em momentos de transi- ção e incertezas econômicas, como é o período em que vive o Brasil; ou seja, os gráficos precisam de parceiros tecnoló- gicos sólidos e investimentos assertivos. Nós, da Kodak, podemos oferecer isso, com grandes vantagens competitivas”, apontaMoreno. NESTECAMINHODEPRODUÇÃO HÍBRIDA, OSMEIOSOFFSETE DIGITAL ESTÃOCADAVEZMAIS PRÓXIMOS? Na visão de Ingham, a separação entre impressão digital e offset está se tornan- do cada vez mais inexistente, já que as tecnologias têm crescido juntas desde o início dos anos 90, “com a qualidade da

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