Revista Graphprint - Edição 179

acontece NO MERCADO GRAPHPRINT SETEMBRO 2017 13 BALANÇA COMERCIAL DO SETOR FLORESTAL APRESENTA SUPERÁVIT DE 4,9% O saldo da balança comercial do setor brasileiro de árvores plantadas atingiu US$ 2,9 bilhões de janeiro a maio de 2017, alta de 4,9% em relação ao mesmo perío- do do ano passado. No acumulado do ano, o setor registrou um total de exportações de US$ 3,3 bilhões, 3,2% acima do regis- trado no mesmo período de 2016. As ven- das externas de celulose alcançaram US$ 2,4 bilhões (+4,1%), as de papel US$ 767 milhões (-2,0%) e as de painéis de madei- ra US$ 113 milhões (+25,6%). A produção brasileira de celulose atingiu os 8 milhões de toneladas (+5,3%) entre janeiro e maio de 2017; e a de papel regis- trou 4,3 milhões de toneladas (-0,6%). A demanda por celulose brasileira continua em alta no mercado internacional. Foram exportadas 5,5 milhões de toneladas nos primeiros cinco meses do ano, expansão de 4,7% frente aos mesmos cinco meses de 2016. O segmento de papel registrou exportações de 892 mil toneladas (+1,8%), e o de painéis de madeira alcançou a mar- ca de 490 mil metros cúbicos (+36,5%). A China manteve a posição de principal destino da celulose brasileira, represen- tando mais de 43% do total exportado pelo Brasil e gerando uma receita no ano de cerca de US$ 1 bilhão, aumento de 27,7% em relação aos cinco primeiros meses de 2016. Já a América Latina se mantém como principal mercado para os seg- mentos de papel e de painéis de madei- ra, gerando receitas de US$ 492 milhões (+10,3%) e US$ 62 milhões (+26,5%), res- pectivamente. As vendas de papel e de painéis de madei- ra no mercado doméstico permaneceram estáveis em 2,1 milhões de toneladas e 2,6 milhões de m³, respectivamente. Localizada na cidade de Erechim (RS), a Graffoluz, fundada em 1991, conta hoje com 45 colaboradores e atende a empresas de todo o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Contando com uma filial em Porto Alegre, iniciou suas atividades com a tecnologia offset plana, mas, em virtude das mudanças acelera- das do mercado, nunca deixou de prospectar, pesquisar e investir em novas tecnologias. “Produzimos ou desenvolvemos produtos conforme a necessidade dos clientes, seja na prestação de serviço em geral, na indústria ou comércio. Hoje, podemos trabalhar com qualquer tipo de impresso, em papel e outros tipos de substratos, e contamos com toda a linha de acabamentos gráficos para todas as finalidades”, explica Fábio Vendruscolo, diretor da Graffoluz. Em 2010, a empresa iniciou seus investimentos em tecnologia de impressão digital, naque- la época, já com soluções da Konica Minolta – no caso, ummodelo bizhub C451. “A intenção era produzir somente os trabalhos pequenos, mas foi quando aprendemos a trabalhar com este tipo de impresso, e como apresentá-lo ao mercado”, explica Vendruscolo. Hoje, com o crescimento da demanda por impressos digitais e baixas tiragens, a Graffo- luz partiu para um novo investimento, desta vez, em um modelo de alta produtividade: a bizhub Press C1100. “Após vários estudos, chegamos à conclusão de que este seria o equipamento ideal para a Graffoluz. Os diferencias desse equipamento são muitos, mas os principais são o baixo custo por cópia A4, a alta produtividade, a fidelização das cores, as gramaturas altas que podem ser impressas”, argumenta o diretor da gráfica. GRÁFICA DE ERECHIM INVESTE EM EQUIPAMENTO DA KONICA MINOLTA Fábio Vendruscolo, diretor da Graffoluz: “Hoje, podemos trabalhar com qualquer tipo de impresso, em papel e outros tipos de substratos, e contamos com toda a linha de acabamentos gráficos para todas as finalidades.” JSL CRESCE NO MERCADO DE PAPEL E CELULOSE O setor de papel e celulose mantém importante parcela na composição da receita bruta da JSL, empresa de operações logísticas do Brasil. Em sua última divulgação de re- sultados (1T17), o segmento registrou fatia de 14% na composição da receita bruta da companhia nos últimos 12 meses, à frente de 13% no resultado consolidado de 2016. A receita bruta total de serviços foi de R$ 1,1 bilhão – um crescimento de 6,2% em comparação ao mesmo período do ano passado. “O setor de papel e celulose apresenta uma cadeia logística extensa, complexa e mui- to dinâmica. Desde a floresta, passando pelo processo produtivo, até o embarque do produto final nos portos, por exemplo, muitas variáveis podem surgir no percurso que impactam de forma direta nos serviços. Por isso, diariamente revisamos nossos pla- nejamentos e tomamos decisões rápidas e efetivas para oferecer o melhor serviço ao cliente”, afirma Valmir Oliveira Filho, gerente de operações florestais da JSL.

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