Revista Graphprint - Edição 182

GRAPHPRINT DEZEMBRO 17 Software para Web-To-Print 17 conveniência ao cliente. Poderíamos citar sistemas web-to-print para atender ao mer- cado de sinalização, que seriam as impres- soras inkjet de grande formato, ou de edi- torial sob demanda na qual as impressoras digitais entrariam muito bem, ou de promo- cional e editorial, que utilizam impressoras offset; cada segmento tem suas necessida- des e peculiaridades do processo”, diz. A ferramenta de maior destaque é, sem dúvida, um sistema de SW baseado em e- -commerce. “Acreditamos que para ter ain- da maior sinergia e eficiência, um sistema de vendas pela web que seja desenvolvido por um fornecedor com tremendo know-how em SW / workflow leva vantagem por conhe- cer melhor o processo do cliente. Por já tê-lo mapeado, ajuda na integração do processo de produção do cliente, seja na automação, seja no controle do processo do início ao fim”, exemplifica Marafiotti. Kesler Santos, gerente de serviços e sof- tware Prinect da Heidelberg, afirma que o segmento de web-to-print é uma realidade e muitas empresas já estão trabalhando nes- sa modalidade. “No Brasil, a grande maioria trabalha na modalidade B2B, mas há uma tendência de crescimento na modalidade B2C. O fato é que, seja qual for a modalidade, a empresa que decidir atuar nesse segmen- to precisa ter uma produção automatizada”, indica Santos. LANÇAMENTOS A Agfa apresenta o Apogee StoreFront 4.0, a nova geração do SW web-to-print. “Na ver- dade há uma evolução natural dos sistemas existentes, falando com mais propriedade e conhecimento do caso da Agfa Graphics, que acaba de apresentar ao mercado a quarta geração do Apogee StoreFront, versão 4.0. O Apogee StoreFront 4.0 e o Asanti oferecem às gráficas ou aos prestadores de serviços de impressão uma série de novos recursos para promover suas ofertas de serviço aos clientes e conquistar novos mercados na in- ternet. Nosso objetivo é sempre ampliar os horizontes de nossos clientes. Com o StoreFront em sua nova versão, há uma variedade ainda maior de possibilidades para que a empresa possa comercializar suas soluções através da plataforma web-to-print, que a cada dia chama mais a atenção do mercado por seus conceitos de inovação, flexibilidade e eficiência”, destaca Marafiotti Ainda segundo Marafiotti, o StoreFront 4.0 agora também oferece o recurso de cotação antes de finalizar a compra do pedido, portal de pagamento Paypal, Mercado Pago e transferência bancária, além de integrar a tabela de fretes dos Correios. Também in- tegra as principais ferramentas de marketing digital, como o Google Analitycs e Tag Manager. De acordo com Santos, a Heidelberg comercializa via aluguel uma solução chamada Prinect Web to Print Manager: “O software conta com um poderoso banco de dados e com diversas formas de comunicação com o sistema de gestão ERP”, avisa. TUDO PRONTO PARA DESLANCHAR Olhando de uma forma geral, o e-commerce brasileiro vive a expectativa de encerrar 2017 com alta de 10% a 15% após encerrar 2016 com crescimento previsto de 8% nas contas do Ebit, e de 11% segundo a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrô- nico). A previsão é do presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da FecomercioSP e CEO da Ebit, Pedro Guasti, com base na Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico FecomercioSP/Ebit. Em 2017, segundo ele, uma estratégia que deve ser usada para as empresas do segmento elevarem as vendas é a oferta de cupons de desconto, mercado que teve bom desempenho em 2016. Já para as empresas que operam apenas no varejo físico, a dica é considerar ampliar o negócio para o mundo virtual, a exemplo de corpo- rações que aumentaram bastante o faturamento com essa alternativa. No quesito comportamento do cliente, há um aumento da participação das compras por meio de dispositivos móveis (a expectativa é que dobre o índice de 12% visto em 2015). Já pelo lado das empresas, houve grande preocupação com o resultado (a margem de lucro) e não apenas com o maior número de vendas. Produtos como eletrodomésticos, eletroportáteis e celulares devem terminar o ano como o segmento que teve o maior volume financeiro em vendas, com destaque para as categorias de utilidades domésti- cas (principalmente para cozinha) e peças para automóveis (acessórios automotivos).

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