Revista Graphprint - Edição 184

GRAPHPRINT Mar/Abr 2018 17 segmentos da nossa indústria”, disse. Durante os cinco dias, o público conferiu de perto as novidades do setor gráfico e como a indústria de a impressão está se adaptando aos novos tempos. O que mais chamou a atenção, este é apenas a minha opinião como editor da GRAPHPRINT, foram dois pon- tos: o impressionante setup das impressoras offset e a entrada dos big players no mundo 4.0. As estratégias das grandes empresas es- tão desenhadas para um presente e futuro muito mais dinâmico com respostas pragmáticas e assimétricas. Na prática, a questão do conceito 4.0 funcionará assim: o fornecedor tanto de software quanto de hardware ressurge com ferramentas com- pletas que fornecem respostas para todas as etapas de produção. Tudo será (já é em alguns casos) monitorado e registrado por meio de rela- tórios. Do químico auxiliar ao papel, da processadora ao acabamento. Assim, sucessivamente, o empresário gráfico fica livre para projetar ideias acessíveis, que foram tes- tadas e comprovadas. O evento, novamente ao meu olhar, serviu para que os clientes repensem o seu próprio negócio de maneira prática e objetiva. E por falar em objetivo é, literalmente, impres- sionante como as impressoras off- set estão mais simples e, ao mesmo tempo, mais tecnológicas. Trocas de trabalhos foram mostradas ao vivo sem grandes barreiras. Ah, quase me esqueci: a já famigerada secagem LED UV ou UV LED trouxe ganhos absurdos. Chapa- dos saem de máquina secos. Sim, secos e dispostos ao acabamento. É a evolução da teoria para a prá- tica industrial. Sim, é claro, que há quem diga que o evento teve estandes menores. Sim, estavam menores em relação às grandes feiras do passado, mas falando sério, será que neste mo- mento tamanho importa? Exceção à gigante Drupa, quais os motivos de montar gigantes espaços só para impressionar quando a verdadeira finalidade da feira é receber o clien- te de forma agradável e apresentar a nova máquina, ou a nova tinta, ou a chapa, ou a diretoria internacio- nal, ou ou... Independentemente de ser grande, pequeno ou médio é preciso levar em consideração o interesse do visitante em querer conhe- cer as novidades. Ora, você acha que caso alguém pergunte sobre determinada máquina que não esteve exposta na feira, o vendedor vai perder a oportunidade de, ao menos, agendar uma visita pós- -evento? Claro que não! POR DENTRO DOS NOVOS TEMPOS Evidente que as tecnologias reformulam incansavelmente a econo- mia global. Isso altera a maneira como produzimos e entregamos os serviços. Chegamos então à Quarta Revolução Industrial onde líderes e gestores precisam gerenciar riscos e entender as complexi- dades inerentes aos novos desafios. Para andar pelas ruas do evento vale estar interessado em buscar novas ideias direcionadas a outros mercados. Sim, é preciso entrar

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