Revista Graphprint - Edição 185

Entrevista GRAPHPRINT Mai/Jun 2018 6 Pegada 4.0 Um novo “motor” 4.0 alemão já nasceu dentro da também alemã Heidelberg. Mundialmen- te, a companhia investe no conceito Indústria 4.0 para entregar respostas ágeis aos diferentes parques gráficos atendidos. Na prática, trata- -se de ampliar a gestão industrial utilizando-se de plataformas responsivas e que conseguem potencializar e integrar os processos de produ- ção das empresas de impressão. Neste período de retomada, o conceito 4.0 já consegue fincar raízes no meio gráfico. Agora, o desafio é fornecer aumento de produtividade, agilidade e competitividade. Sejam bem-vin- dos à quarta revolução industrial, uma onda que carrega novas tecnologias, como a Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (AI) e Machine Learning. Neste embalo de novidades surge a palavra-chave: automação. Para entender como a Heidelberg está se pre- parando para encarar mais este desafio, fize- mos uma entrevista exclusiva com Ludwig Allgoewer, novo presidente da fabricante no Brasil. Allgoewer explica aos leitores da GRA- PHPRINT a “nova pegada” da Heidelberg que tem foco na automatização inteligente das fábricas, garantindo assim total domínio sobre informações e processos empresariais. “Somos a única empresa no mercado com todos os processos integrados, temos todo o know how local, ou seja, temos tudo no Bra- sil. Completamos 20 anos no Brasil agora em 2018, e isso é uma comprovação de que so- mos mais do que máquinas e queremos crescer ainda mais com o mercado, crescer como parceiro das gráficas”, avisa. É neste instante que passamos a entender que o Big Data da Hei- delberg está ativo. Ao investir em um conjunto de ferramentas, criado para deixar que a informação possa ser encontrada, anali- sada e transformada em valor, a multinacional mostra que análise de dados é o caminho da diferenciação. Fato é que a otimização de tempo e de recursos são alguns dos benefícios que uma empresa pode usufruir ao melhor analisar os dados. Recentemente, a Pricewaterhouse Coopers (PwC) entrevistou cerca de duas mil empresas - de setores variados, como defesa, espacial, automobilístico - em 26 países do globo sobre a indús- tria 4.0. A pesquisa trouxe dados interessantes: 72% das empresas industriais acham que o uso de Big Data e análise de dados trarão mais qualidade para relações com clientes e que isso influenciará ao longo do ciclo de vida do produto; 86% dos industriais es- peram ter custos menores e receitas maiores nos próximos cinco anos; 35% das empresas que já adotam o modelo de indústria 4.0 esperam ganhos acima de 20% nos próximos cinco anos. LUDWIG ALLGOEWER, PRESIDENTE DA HEIDELBERG NO BRASIL.

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