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GRAPHPRINT JUN/09
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acontece
no mercado
A Gutenberg Máquinas e Materiais Gráficos, que atua no mercado gráfico brasileiro há mais de 40
anos, anuncia parceria com a Asahi Kasei Corporation, maior indústria química do Japão e uma das
500 maiores empresas mundiais, fabricante de fotopolímeros, produtos farmacêuticos, eletrônicos,
entre outros. A Gutenberg irá comercializar toda a linha de chapas convencionais e digitais para o
mercado de embalagens flexíveis, rótulos e etiquetas, embalagens de papel e corrugados. A par-
ceria foi firmada no dia 16 de março com a presença de Noriyoshi Shimakata, gerente de vendas
para as Américas da Asahi, e de Klaus Tiedemann e José Fernandez, presidente e vice-presidente
da Gutenberg (foto).
As chapas Asahi AFP (Asahi Flexo Plates) foram projetadas com o objetivo de otimizar cada passo
na reprodução da imagem, na pré-impressão, confecção do clichê e impressão. As característi-
cas da tecnologia patenteada de polímero da Asahi Kasei incluem uma camada exclusiva de AHBF
(anti-halo) que lhe confere uma alta latitude de exposição. Alta durabilidade, resistência ao ozônio,
compatibilidade à grande maioria dos tipos de tintas, excepcional reprodutibilidade e excelente
transferência de tinta são outros diferenciais oferecidos pela Asahi Kasei, que resultam em longas
tiragens com poucas paradas da impressora para a limpeza da chapa e mantém consistência do iní-
cio ao fim. As chapas Asahi Kasei contribuem não apenas para a mais alta qualidade de impressão,
mas também para uma maior produtividade e, consequentemente, lucratividade. As chapas digitais,
que possuem uma excepcional camada negra, oferecem uma resistência diferenciada que facilita
em muito o manuseio. É também a chapa mais rápida no processamento para oferecer uma grande
economia de tempo e energia.
A Asahi Kasei, que está certificada pela Norma ISO 9001 e pela ISO 14001 (voltada ao meio ambien-
te), teve a iniciativa de lançar fotopolímeros líquidos em 1971 e mantém uma grande participação
no mercado de corrugados. Em 1981 lançou seu solvente ecológico. Em 1990 lançou chapas offset
para jornais e, em 1998, lançou as chapas flexográficas base água AWP para o mercado japonês,
além de outros produtos desenvolvidos.
A máquina expositora de dois lados simultâneos, não sendo necessário virar a chapa, foi criada
pela Asahi Kasei Chemicals. Hoje é um equipamento adotado por outros fabricantes de fotopolímero
do mercado mundial. Outra invenção de seus engenheiros foi a utilização de lâmpadas UVC ou
germicida para acabamento antitack, que eliminaram o tratamento químico originalmente utilizado
pelo primeiro fabricante de fotopolímeros. É fácil, seguro e não agride a natureza. Atualmente é o
procedimento adotado por todos os fabricantes de fotopolímero.
Recentemente, a empresa japonesa lançou o catálogo comparativo entre offset, rotogravura e fle-
xografia, demonstrando assim o avanço da flexo e sua competitividade perante os outros sistemas.
Lançou também a cartilha “Dicas & Recomendações para a Impressão Flexográfica”, com o intuito
de brindar seus clientes com informações úteis para o dia-a-dia da flexografia.
Gutenberg e Asahi Kasei anunciam parceria
para comercializar chapas flexográficas
Biografia de Max
Schrappe
Relato da vida de um importante em-
preendedor alemão do ramo gráfico,
um dos proprietários da Impressora
Paranaense, a obra “Max Schrappe –
Minha Vida, Mein Leben” (Editora Cle-
mente & Gramani, 286 páginas), narra
suas memórias desde o embarque no
navio Valparaíso, em Hamburgo (Ale-
manha), em 1891.
Schrappe trocou a Alemanha pelo Bra-
sil, mais especificamente Papanduva
(Santa Catarina), onde aportou na au-
rora do século XX. Ali, começou a tra-
balhar como contador. Entretanto, logo
descobriu que havia mercado para a
venda de baralhos. Comprou uma pe-
quena máquina litográfica manual e
aprendeu o ofício de desenhar sobre a
pedra. Estudou, pesquisou e se tornou
competente litógrafo. Imprimiu primo-
rosos baralhos e, logo, passou a fazer
outros serviços gráficos. Por fim, aca-
bou por se dedicar, basicamente, à pro-
dução de rótulos coloridos, aplicados
nas barricas de erva-mate exportadas
para o mercado italiano – num trabalho
de grande perfeição gráfica. Em 1905,
a empresa foi transferida para Joinville
(SC) e, anos mais tarde, foi aberta uma
filial em Curitiba (Paraná). Em 1912,
associou-se ao industrial Ildefonso
Pereira Correia, o Barão do Cerro Azul,
proprietário da Impressora Paranaen-
se. Estava consolidada a forte ligação
da família com o ramo gráfico.