Page 17 - 91

Basic HTML Version

Para a Agfa, o conjunto do CtP térmico meia
folha :Avalon N4, antigo :Acento II, em linha
com a lavadora de chapas :Azura TS é a con-
figuração mais vendida desde o início do ano
“devido ao aumento da procura por chapas
ecológicas, que eliminam a utilização de quí-
micos e o consumo de água, além de diminuir
drasticamente o descarte de resíduos indus-
triais na pré-impressão. Essas chapas passam
a ser produzidas pela Agfa aqui no Brasil a
partir do segundo semestre. Trata-se de um
sistema acessível, que ocupa pouco espaço
físico e é ideal para o pequeno gráfico que
pretende modernizar sua pré-impressão. É
uma tecnologia comprovadamente eficiente
no exterior e que chega ao Brasil com toda
força, com mais de 30 instalações em menos
de seis meses”, conta Fabricio Menossi, ge-
rente de produto da Agfa.
A Océ ressalta que sua solução é composta de
uma impressora laser que é capaz de imprimir
diretamente na chapa de poliéster, o que a tor-
na uma alternativa de baixo custo destinada a
pequenas e médias gráficas com necessidade
de reduzir custos em impressões de panfletos,
jornais, miolo de livros e manuais e todo tipo de
impressão que não necessite de alta lineatura
para fotos e imagens detalhadas. “Não possu-
ímos sistemas CtPs tradicionais para sensibili-
zação de chapas metálicas, porém oferecemos
uma alternativa viável e comprovada de grava-
ção de chapas com baixo custo para atender
o segmento de pequenas e médias gráficas e
as gráficas que imprimem jornais. A Océ atua
no Brasil há mais de 35 anos, temos serviços
técnicos direto para nossa linha de produtos
e estoque local de suprimentos e chapas. Es-
tamos credenciando parceiros que queiram
atuar no segmento de mercado que melhor
comporta nossa solução: gráficas pequenas
e jornais. Nossos equipamentos para CtP são
comercializados para impressões técnicas de
grande formato e já possuem anos no merca-
do, ou seja, não existem preocupações quanto
a indisponibilidade de peças ou serviços para
esses modelos”, explica Fábio Rosa, gerente
de produtos grandes formatos.
E o fotolito?
Clássico discurso, referentes ao término ou não
do uso do fotolito foram disseminados quando
do surgimento do CtP. Entre sins e nãos, decre-
tar seu destino é um meio arriscado de opinar.
Muitos profissionais ou gurus das artes gráfi-
cas, quando começamos a lidar com a internet,
decretaram o fim do papel. E isso, definitiva e
comprovadamente, não aconteceu nem deverá
se concretizar.
Esqueçamos pelo menos por um momento dis-
cursos impactantes sobre este ou aquele fim e
voltemos ao uso do fotolito. “Os fotolitos não
são mais maioria em volume, no entanto, há
ainda uma fatia significativa do mercado que
trabalha com esta tecnologia e esses equipa-
mentos não devem ser eliminados totalmente
no curto prazo”, acredita Cristo.
Na opinião de Rosa, os fotolitos serão elimi-
nados quando os fabricantes oferecerem uma