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GRAPHPRINT ED 96
EDITORIAL
Um ano de superação
Chegamos ao final de um ano de provação para a economia brasileira. Este
ano de 2009 abriu suas cortinas diante de um cenário mundial que assustou
a todos com a estagnação da produção, do comércio e com o descrédito do
sistema financeiro que deixou um rastro de desconfiança e de apatia que
abalou o primeiro mundo e até os países emergentes. O setor gráfico, com
seus inúmeros fornecedores internacionais, também foi abalado no seu
alicerce e as consequências chegaram até aqui.
No entanto, como já dizia a antiga máxima “é na dificuldade e na crise que
surgem as oportunidades”. A economia brasileira provou ao mundo que
vem no caminho certo há 15 anos, desde a implantação do real, mostrando
que, enquanto economias sólidas de vários continentes estiveram à beira do
abismo, o sistema financeiro brasileiro sofreu, mas sobreviveu. Talvez sem
lucro, mas também sem prejuízos, o que diante de um quadro tão temeroso
pode ser entendido como uma vitória.
Se por um lado investimentos foram postergados por este período, por outro,
com o final da crise mundial e com o País fortalecido, as expectativas são
de que, no próximo ano, muitos projetos – que, aliás, já estão saindo da
gaveta – sejam revistos e implementados. Para tanto, as estimativas são
promissoras e o cenário esperado para 2010 aponta um crescimento em
torno de 5%, número que soa bem razoável aos ouvidos dos especialistas.
Na última década, a indústria gráfica no Brasil passou por alguns períodos
turbulentos. E foi exatamente nestes períodos que os empresários tiveram
sua competência colocada à prova, tendo que racionalizar e otimizar
processos e equipamentos, procurando ganhar em produtividade e diminuir
custos. Além disso, a preocupação com a capacitação dos colaboradores se
fez (e se faz) cada vez mais necessária.
Dessa forma, com a “lição de casa” feita e com
as boas perspectivas de demanda para o setor
gráfico, resta-nos esperar que a recuperação da
economia nos mostre que os indicadores estão
certos e que o crescimento e o desenvolvimento
do setor aconteçam naturalmente.
Devemos ficar otimistas e aguardar os
acontecimentos. Temos eleições para presidente
e para governador em todos os Estados. Os
setores promocional, de embalagens, editorial e de
impressos comerciais prometem maior demanda.
É esperar para ver!
Marcos Mila