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Prestadores de Serviços
GRAPHPRINT ABR/10
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seja, calibração individual por cliente e por máquina, deixando
claro que o objetivo é o setup de máquina. Os empresários desse
segmento deveriam fazer uma análise mais profunda do seu ne-
gócio, pensando mais em rentabilidade do que em quantidade de
chapas produzidas”, sugere o diretor da Premier, Plínio Ferrari.
Recentemente, a Forma Certa adquiriu mais um equipamento de
CTP de chapa convencional para serviços editoriais, onde o custo
é fator determinante, aumentando a sua capacidade de produção
para mais de 30 mil chapas por mês, e de acordo com Lemos,
mais investimentos vêm por aí, pois na pré-impressão a renova-
ção das tecnologias é constante.
“Acredito que o fornecimento de arquivos de CIP3 para redução do tem-
po de setup, a aprovação remota de arquivos, chapas livres de produtos
químicos na revelação e o gerenciamento de cores ganhem muito espaço
a partir do momento que o gráfico assimilar todos os benefícios que tra-
zem”, diz Lemos.
A Forma Certa oferece ainda o atendimento in company, no qual um de
seus profissionais vai até a gráfica, identifica as necessidades e soluciona
os problemas.
Sérgio Ricardo Tinelli, gerente comercial da Aleph Graphics Brasil, defen-
de que para o mercado gráfico as novidades são sempre em relação à
melhoria de qualidade e produtividade, com equipamentos cada vez mais
rápidos e com menores custos de manutenção. “Estamos acompanhando
a evolução dos equipamentos de impressão digital. Os custos estão fican-
do mais baixos e a demanda de trabalho está crescendo. Nossa empresa
atua como parceira e fornecedora de soluções para o mercado gráfico,
então nosso foco é o atendimento aos clientes. Nossos investimentos são
em pessoal, treinamento e infraestrutura. Temos a preocupação constan-
te com a qualidade do atendimento, realizando pesquisas de satisfação
pré e pós-venda.”
A Artpress está em fase de testes com softwares de auxílio à ‘padroniza-
ção gráfica’, conforme Célia, que permitirão oferecer um serviço por um
custo baixo aos empresários gráficos que desejam ter ganhos de qualida-
de e lucratividade, gerando economia de tinta, papel, hora-máquina, gás,
energia elétrica, entre outros agregados em todo o processo de impressão
e acabamento para as máquinas rotativas heatset, frias e planas offset. “A
aceitação está sendo fantástica. Temos casos em que alguns proprietá-
rios de gráfica não imaginavam o quanto esse ‘pequeno ajuste’ lhes traria
de ganhos, como a melhoria da qualidade dos impressos com custo mais
baixo. Como se trata de máquinas rotativas, onde o consumo de tinta, hora-
máquina e papel é muito alto no setup inicial, então surgiram melhoras
jamais conseguidas por ajustes mecânicos tradicionais”, garante Célia.
A Artpress acredita que o mercado de prestação de serviços na área de
pré-impressão ainda passará por um processo de ‘refinamento’, “pois não
haverá espaço para empresas que não consigam oferecer o básico para
seu cliente, que é qualidade na prestação dos serviços e produtos com valo-
res agregados que facilitem seu processo de impressão e que tragam mais
lucros para as gráficas e satisfação para o cliente final”, finaliza Célia.
Plínio Ferrari, diretor da Premier
Artes Gráficas.
“Os empresários desse
segmento deveriam
fazer uma análise mais
profunda do seu negócio,
pensando mais em
rentabilidade do que em
quantidade de chapas
produzidas”
Sérgio Ricardo Tinelli, gerente
comercial da Aleph Graphics
Brasil:
“Estamos acompanhando
a evolução dos
equipamentos de
impressão digital. Os
custos estão ficando
mais baixos e a
demanda de trabalho
está crescendo. Nossa
empresa atua como
parceira e fornecedora de
soluções para o mercado
gráfico, então nosso
foco é o atendimento
aos clientes. Nossos
investimentos são em
pessoal, treinamento e
infraestrutura.
Sylvio Serra, diretor comercial da
Unigraph:
“Sempre tivemos como
objetivo inovar e, no
próximo mês, novamente
a Unigraph vai
revolucionar o mercado
de prestação de serviços
com mais uma novidade
inédita na América
Latina”
Carlos Siqueira Cesar, sócio e
proprietário da Artpress:
“Ainda existem alguns
prestadores de serviços
que impulsionam os
preços muito para baixo,
gerando uma confusão
no mercado e tornando a
concorrência predatória,
onde o problema acaba
se voltando contra todos
do segmento”