Autor do Projeto Ler é 10 de inclusão social por meio da leitura, apoiado pela Afeigraf, Otávio tem seu trabalho reconhecido nacionalmente.
Criador do Projeto Ler é 10 – Leia Favela, Otávio Júnior foi recentemente premiado pelo Prêmio Globo "Faz a Diferença" (categoria Megazine), organizado pelo O Globo do Rio de Janeiro, por seu trabalho desenvolvido junto a comunidades carentes do Rio de Janeiro.
O projeto, que é apoiado pela Afeigraf, foi reconhecido por seus méritos de incluir socialmente, por meio do cultivo do hábito da leitura, jovens de baixa renda dessas comunidades. Recentemente ainda, o Ler é 10 foi destaque da TV UOL. “Gosto de ressaltar que o maior prêmio que o projeto pode receber é a alegria que proporciona a centenas de crianças de comunidades da zona norte do Rio de Janeiro, com suas performances de incentivo a leitura”, disse Otávio.
Quanto ao prêmio concedido pelo O Globo, Otávio destaca que esse reconhecimento chega cedo, e isso é uma forma de constatar que a sociedade valoriza, sim, projetos de inclusão social e educação. “Posso dizer que foi uma surpresa boa, já que é um dos maiores prêmios do Rio de Janeiro, concedido por um dos maiores grupo de comunicação de nosso país. A surpresa é pela precocidade, visto que nosso projeto tem apenas dois anos e meio de existência”, falou.
Agora, Otávio espera que a repercussão nacional de seu trabalho se reverta em um apoio financeiro mais amplo e maior divulgação. “A repercussão em relação ao prêmio é a melhor possível. Não é uma premiação em dinheiro, mas a repercussão foi muito grande e isso é positivo, pois pode ser revertida em doações de livros, materiais etc.”, analisou.
O Ler é 10 – Leia Favela, que já atende a várias comunidades carentes da capital carioca, está chegando a São Paulo, também através do apoio da Afeigraf. A entidade possui hoje um grupo de trabalho especialmente dedicado às atividades junto ao Ler é 10. “Para o projeto chegar a São Paulo é só uma questão de tempo e ajuste. O Ler é 10 já teve duas experiências bastante positivas em solo paulista”, conta Otávio.
