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Produção de embalagens cai em 2008

19/02/2009 - 00:02
A produção física de embalagens no Brasil sofreu um decréscimo de 0,61% em 2008 e, para 2009, as expectativas não são das mais otimistas. Essas foram as principais conclusões divulgadas nesta quarta-feira, 18, durante a coletiva da Associação Brasileira de Embalagem (Abre) realizada em São Paulo, na qual a associação apresentou o balanço dos últimos doze meses e apontou suas perspectivas para os próximos.

No total a receita bruta obtida pelos fabricantes de embalagens no País alcançou a marca dos R$ 36,6 bilhões. Ao longo de 2008, o setor de embalagens empregou cerca de 200 mil pessoas, com uma ligeira queda nos últimos meses, já refletindo os primeiros abalos da crise econômica mundial. Para os próximos meses, há a expectativa da produção repetir o decréscimo de 2008, já que a entidade prevê as dificuldades que serão enfrentadas pelo segmento na atual conjuntura da economia.

Os dados apresentados pela Abre, obtidos em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, também apontam que a produção de embalagens em papelão, papel e cartão obtiveram o melhor desempenho do setor, com um crescimento de 2,06% em relação a 2007. O segmento de embalagens de plástico contabilizou um pequeno crescimento de 0,59% em relação ao período anterior. A balança comercial do setor de embalagens apresentou um superávit para o Brasil no último ano. As exportações de embalagens nacionais obtiveram um crescimento de 13,91% em relação ao ano de 2007, angariando, no período avaliado, uma receita de US$ 545,9 milhões. Já as importações de embalagens vazias somaram o montante de US$ 479,6 milhões em 2008.

A indústria farmacêutica permanece no topo dos setores que movimentam o mercado de embalagens. A produção de embalagens para essa área foi 12,66% maior do que em 2007. Em segundo lugar aparece a indústria de vestuários e acessórios, com um crescimento de 3,46% da utilização em relação a 2007.

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