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Mercado editorial será parceiro do MEC na produção de livros dirigidos aos professores

17/04/2009 - 00:04
O assunto foi debatido semana passada, em Brasília, com a participação da presidente da CBL, Rosely Boschini, do Ministro da Educação, Fernando Haddad, e de outros representantes de entidades

O assunto foi debatido com a participação da presidente da CBL, Rosely Boschini, do Ministro da Educação, Fernando Haddad, e de outros representantes do Governo e das entidades do Livro ABEU, ABRALE, ABRELIVOS e SNEL. Desenvolver e produzir uma Coleção dirigida aos profissionais que atuam na área de Ensino é o desafio assumido pelas entidades do livro que participaram da reunião com o Ministro e com Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva, Secretária de Educação Básica (SEB). Denominada “Programa Nacional Biblioteca do Professor (PNBP)”, a ação prevê a produção de cem títulos, de todas as disciplinas. Os livros serão divididos em categorias, conforme as necessidades da educação infantil, do ensino fundamental (I e II) e do ensino médio. A contrapartida oferecida pelo MEC para o investimento das editoras é a aquisição de até 60.000 exemplares, por título, pelo MEC-FNDE, que serão distribuídos nas escolas de ensino básico e médio da rede pública.

“O mais interessante desse Programa é a proposta de auxiliar o professor dentro da sala de aula”, explica a presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Rosely Boschini. “O mercado já dispõe de excelentes obras sobre teoria da educação, e outras tantas que ajudam o professor a aprofundar seus conhecimentos a respeito das matérias que ele ensina. Mas há uma carência em obras de metodologia, que mostrem como transmitir os conteúdos de maneira interessante e eficiente, e é justamente essa lacuna que nós pretendemos preencher”, esclarece. A Biblioteca que será formada a partir deste programa não será apenas uma valiosa ferramenta para os profissionais já atuantes. A tendência é que ela venha a integrar, em caráter definitivo, o currículo dos cursos de Pedagogia, que contarão com mais um elemento para a formação de seus graduandos.

Além da presidente da CBL, outros representantes do setor livreiro estiveram presentes ao encontro: Roberto Feith, vice-presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL); Valter Kuchenbecker, presidente da Associação Brasileira de Editoras Universitárias (ABEU); José de Nicola Neto, da Associação Brasileira dos Autores de Livros Educativos (ABRALE); e o diretor-presidente da Associação Brasileira de Editores de Livros (ABRELIVROS), Jorge Yunes.

Para Rosely Boschini, essa participação expressiva de entidades livreiras é muito positiva para o setor. “O projeto nasceu ali, naquele debate, onde estávamos nós, os representantes do setor livreiro, e os representantes do Governo”, observa. “Quando as coisas são discutidas abertamente, tendem a dar muito mais certo”, afirma. Lembrando que o País tem carências na área da Educação, e que participar da busca de soluções para essa deficiência já consiste, por si só, em um elemento bastante motivador, Rosely Boschini enfatiza os aspectos positivos do ponto-de-vista do mercado: “Para os empresários do livro, abre-se uma nova frente de atuação, que tende a ser muito interessante”, ressalta. “E o papel da CBL consiste justamente em fazer a ponte entre o setor produtivo e as necessidades do País”, conclui. Fonte: www.cbl.org.br

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