Kodak

Os feios que nos perdoem, mas beleza é fundamental

25/05/2009 - 00:05
Por *Antônio Furlan

A beleza abre portas: não há como negar. Ela pode até não se sustentar se não houver qualidade, conteúdo. Mas esta já é uma segunda etapa. O primeiro passo já estará dado e o bonito terá saído com um corpo de distância dos concorrentes. Esta filosofia vale para pessoas, para a sociedade. Mas também para materiais impressos na indústria gráfica mundial.

O setor que debutou para esta realidade foi o de embalagens, especificamente o de embalagens cosméticas, seguido pela indústria alimentícia. Os fabricantes comprovaram – por meio de pesquisas e estatísticas – que o belo atrai também dentro do supermercado ou na perfumaria. É a embalagem bonita que vai fazer o consumidor parar, pegar, atentar para aquele produto. Podemos dizer sem medo de errar que, para a indústria de embalagens, a roupagem do produto pode ser o grande diferencial entre vender ou não. Contradizendo o dito popular: o hábito faz, sim, o monge.

E como tornar este invólucro atraente? Para isso os fabricantes precisam contar com a parceria dos gráficos. As impressoras de embalagens ficam mais modernas, passam a aceitar papéis de tipos e formatos diferentes e a utilização do verniz inline já é uma condição crucial de embelezamento desse impresso. Ou seja: as embalagens deixaram de ser apenas a proteção do produto para ser uma verdadeira vitrine sedutora do que vai dentro.

Mas essa revolução não ficou por aí, restrita ao setor de cartonagem. O mundo dos impressos, de maneira geral, passou a atentar para as vantagens do belo para ganhar mercados e conquistar clientes. E, em uma espécie de efeito dominó, outros segmentos da indústria gráfica foram buscar equipamentos que tragam algum valor agregado ao impresso para que ele se destaque da concorrência.

No segmento editorial, por exemplo, os cadernos ganharam texturas, brilho, aplicações de ouro e prata e tudo isso feito em linha, garantindo produtividade e ganho de tempo para o gráfico. Mas o melhor é que com estes diferenciais, os produtos ganham também o gosto dos consumidores. Da mesma forma, o livro que recebe uma capa requintada irá para o lugar de destaque do display. Os recursos para o embelezamento da produção gráfica, portanto, estão longe de serem supérfluos ou requisitos necessários apenas para um nicho específico de impressões de luxo. Se isso foi realidade, hoje não é mais.

Exemplos como esse deixam claro que as gráficas não precisam apenas de máquinas modernas, mas de máquinas que agreguem valor ao produto. Fabricantes como a Ryobi – sempre atenta às reais necessidades da indústria – produzem impressoras que disponibilizam recursos para este algo a mais. Fazem parte deste time a Ryobi 750 (com até 10 cores), a Ryobi 920 (com seis cores) e a Ryobi 1050 (com seis cores). Todas possuem unidade de verniz (UV ou infravermelho) e surgem forte para holografia e colocação de ouro e prata. Mas a verdadeiro metal – o lucro – vai para o bolso do gráfico que soube investir para conquistar sua demanda. Para chegar na frente e seduzir seu cliente.

*Antônio Furlan é responsável pela linha de equipamentos Ryobi para a MAN Ferrostaal.

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