O setor de Papel e Celulose registrou resultados sólidos em 2007. Houve aumento de produção tanto de celulose quanto de papel, elevação das exportações e das importações do setor e ampliação das florestas plantadas. Com a maturação de investimentos no ano e a manutenção do crescimento econômico no Brasil e nos principais clientes mundiais, as expectativas para o desempenho geral da indústria em 2008 são de continuidade do aumento da produção e consumo. Os principais riscos para o setor, no entanto, concentram-se em questões estruturais, como gargalos de infra-estrutura, problemas com regulamentação e questões conjunturais da economia, como a taxa de câmbio valorizada e a carga tributária.
O setor de papel e celulose brasileiro está inserido em um ambiente econômico de crescimento interno superior à média dos últimos anos. O aquecimento da atividade nacional como um todo - traduzido pelos aumentos do PIB e da renda da população e queda do desemprego - sustenta as vendas de papel e ajuda a manter a em alta a demanda por celulose, beneficiando o setor e suas estratégias de crescimento ao longo dos anos.
Concomitantemente, a forte demanda externa por celulose, exercida principalmente pela China, manteve os preços da commodity em patamares recordes, o que ajudou - em conjunto com o aumento da eficiência e programas de redução de custos no âmbito empresarial - na reversão de prejuízos causados pela queda da taxa de câmbio nas receitas com exportações.
Internamente, o Brasil registrou crescimento econômico (apurado pela taxa de elevação do Produto Interno Bruto - PIB) de 5,4% em 2007, atingindo R$ 2,6 trilhões, segundo dados do IBGE. É um crescimento anual maior do que a média desta década (3,3% ao ano) e inferior apenas ao registrado em 2004, quando o país cresceu 5,7%.
Veja maiores detalhes no relatório completo "Papel & Celulose - Abr/2008", elaborado pela Austin Asis Consultoria. O relatório pode ser disponibilizado mediante contratação. Para mais informações, envie mensagem para: setorial@austin.com.br
