Aumentar a produtividade, melhorar a qualidade nos serviços prestados, reduzir custos e diversificar a produção, são desafios para todas as grandes empresas. E como não poderia ser diferente, também são metas do Grupo Bignardi – empresa detentora das marcas GB Millennium, Cadernos Jandaia e Atacadão Jandaia, que este ano anuncia uma expansão que pretende redimensionar a performance e o faturamento da organização.
O grupo, referência entre os líderes do mercado de papel para imprimir e escrever e no mercado de cadernos escolares, especialmente no segmento de papéis reciclados, implantou este ano um projeto de ampliação industrial. Para isso, modernizou sua fábrica de papéis, por intermédio da reformulação completa da máquina MP02 - equipamento que finaliza esses papéis. Para esta empreitada, a empresa se uniu à Voith Paper, referência tecnológica no Brasil, à Companhia Federal - responsável por parte da máquina, a CBTI, fornecedora de acessórios para a máquina, e ao Banco do Brasil, instituição financeira forte e segura.
A reforma foi iniciada no dia 15 de fevereiro de 2007. Após uma análise de cenário, a Voith Paper desenhou o projeto de reforma, o Grupo então procurou o Banco do Brasil para a realização do investimento de R$ 45 milhões de reais. “A parceria celebrada neste projeto foi fundamental, por conferir maior segurança financeira e, ao mesmo tempo, propiciar liberdade na negociação de compra dos novos ativos”, descreve Alexandre Duckur, Diretor Industrial do Grupo Biganrdi – unidade Jundiaí. Segundo o diretor, desde o primeiro contato, houve uma ótima acolhida entre as partes envolvidas. “Este fator, sem dúvida nenhuma, foi fundamental para o sucesso da operação”, destaca.
A empresa já comemora o aumento na capacidade de produção e na qualidade dos papéis. “Este marco na história do Grupo Bignardi fará com que nossa participação no mercado seja cada vez mais crescente”, enfatiza Alexandre Duckur. Para se ter uma idéia do que isso significa, com a reforma da máquina finalizada, a rotação diária chegará a 170 toneladas de papel por dia. Antes este número chegava a 80 toneladas. Dessa forma, o grupo aumentará sua produção em até 72 mil toneladas anuais, numa velocidade de 700 metros por minuto, contra 300 metros da atual. Em poucas palavras, isso significa um crescimento de 50% no faturamento anual da empresa.
A concretização da reforma está prevista para meados de julho deste ano. A nova máquina conta com caixa de entrada, mesa plana, prensas úmidas, seção de secagem, aplicador de tinta speedsizer, enroladeira e rebobinadeira. O aparato proporcionará uma importante atualização tecnológica. “Nossa pretensão é alcançar uma clientela mais exigente, porém, mais sólida economicamente e que reconhece o esforço de um investimento como o nosso”, declara Alexandre Duckur. Isso sem contar que o projeto é apenas parte de uma recente reestruturação da empresa. Portanto, atualmente, a palavra crescimento é a que melhor define a cartilha do Grupo Bignardi.
