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Ibá publica resultado da indústria florestal em 2016

03/02/2017 - 11:02

O setor brasileiro de árvores plantadas registrou crescimento no volume de exportações em 2016. Neste período o resultado alcançado foi de 12,9 milhões de toneladas de celulose (+12%); 2,1 milhões de toneladas de papel; e 1 milhão de m3 (+64%) de painéis de madeira.

Em 2016, o setor registrou exportações no valor de US$ 7,6 bilhões (-1,6%); a celulose alcançou 5,5 bilhões (-0,5%), o papel US$ 1,8 bilhão (-7,4%) e os painéis de madeira US$ 250 milhões (+28,2%).  O saldo da balança comercial do setor de janeiro a dezembro de 2016 é de US$ 6,6 bilhões, o que corresponde a um crescimento de 2,4% em relação ao saldo.

O mercado chinês se consolidou no ano como o principal destino das exportações de celulose, atingindo 38,9% de participação (US$ 2,1 bilhões), seguido pela Europa com 33,1% (US$ 1,8 bilhão). A América Latina foi o principal mercado consumidor dos segmentos de papel e painéis de madeira, cujas exportações para a região representaram 60,6% (US$ 1,1 bilhão) e 54,4% (US$ 136 milhões), respectivamente.

A produção brasileira de celulose atingiu 18,7 milhões de toneladas (+8,1%) no ano passado; e a de papel manteve-se estável totalizando 10,3 milhões de toneladas.

As vendas de papel no mercado interno superaram 5,4 milhões de toneladas (-0,3%) em 2016; enquanto o segmento de painéis de madeira registrou mais de 6,2 milhões de m³ negociados (-2,1%).

“Este ano exigirá das indústrias do setor de árvores plantadas um grande esforço para recuperar a queda nos preços da exportação e garantir um crescimento real de receita. O Banco Central já vem trabalhando para que a inflação fique dentro do centro da meta, porém é fundamental que concretizar outras reformas para que vejamos ainda este ano a recuperação sustentável da economia brasileira”, afirma Elizabeth de Carvalhaes, presidente executiva da Ibá.

“Nesta conjuntura, o setor florestal pode ter grande destaque, pois vive a expectativa que o Brasil salte do 4º para o 2º lugar em produção mundial de celulose já nos primeiros meses de 2017, ultrapassando o Canadá e a China. Esta conquista aumentará, ainda mais, a visibilidade do setor brasileiro no mercado mundial, agregando valor e reputação, além de potencializar o comércio e os investimentos”, conclui Elizabeth. 

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