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Mais saúde na embalagem

17/10/2008 - 00:10
No Brasil, segundo Marisa Padula, pesquisadora científica do Cetea/Ital (Centro de Tecnologia de Embalagem), a indústria de embalagem evoluiu muito na questão de segurança de embalagens para contato com alimentos. “Hoje há uma cobrança muito grande por parte de órgão públicos, usuários da embalagem, consumidores e da própria sociedade para que os alimentos não ofereçam risco para o consumidor. A indústria de embalagem, como um dos elos da cadeia produtiva de alimentos tem a responsabilidade de fornecer embalagens adequadas e seguras, o que se torna viável com a aplicação de requisitos de normas e padrões nacionais e internacionais de qualidade e da certificação”, explica. Ela continua: “Além disso, a embalagem é fundamental na preservação dos alimentos durante toda a sua vida útil. Ela garante que todo o esforço dedicado no processamento de um alimento de qualidade vai ser respeitado e mantido durante o transporte, distribuição, comercialização, chegando o alimento à mesa do consumidor adequado para o consumo, cumprindo requisitos de resistência térmica, hermeticidade e propriedades de barreira que protegerão o alimento de deterioração microbiológica, da perda de sabor e odor característicos, entre outros aspectos relevantes para manter a qualidade no consumo”.

A pesquisadora explica que as embalagens ativas são sistemas de embalagem que exercem uma função além de conter e proteger o produto alimentício; interagindo deliberadamente com o alimento para aumentar a sua segurança e vida útil, entre outros aspectos. “São exemplo de embalagens ativas: embalagens com absorvedores de oxigênio, absorvedores de umidade, absorvedores de etileno, embalagens com agentes antimicrobianos, etc”. Já as embalagens inteligentes monitoram as condições do alimento acondicionado, fornecendo informações sobre o produto ou sobre a sua qualidade ou ainda sobre as condições de estocagem que afetam a qualidade, vida útil ou segurança do alimento, como por exemplo, a flutuação de temperatura durante a estocagem (indicadores de tempo e temperatura).

O maior desafio, acredita Marisa, é que todos entendam que na cadeia produtiva da embalagem a responsabilidade sobre a qualidade e segurança da embalagem é de todos os envolvidos (fornecedores de aditivos, masterbatches , resinas, vernizes, adesivos, tintas, etc) e não somente do transformador/convertedor de embalagem. E Angel Visentim Ortiz, gerente de qualidade da Unipac Embalagens, lembra que a embalagem não faz mágica: se o alimento não tiver boa qualidade no momento do envase, não há como a embalagem melhorá-lo ou torná-lo um alimento mais seguro. (Fonte: Abre - www.abre.com.br)

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