Kodak

Os fins justificam e valorizam os meios

20/10/2008 - 00:10
Os fins justificam e valorizam os meios * Alexandre Luz

Um novo fenômeno gráfico está se configurando e já dá provas que seguirá o rastro das impressoras Ryobi em termos de volume de vendas: a novidade atende pelo nome de Horizon, a maior fabricante mundial de equipamentos para acabamento. A curva ascendente que traça a linha de vendas desta marca desde que passou a ser comercializada no País pela MAN Ferrostaal nos deixa satisfeitos por motivos distintos: além da questão comercial, fica clara a tendência do mercado gráfico brasileiro em investir na última etapa do processo de impressão, encarando o acabamento dos trabalhos como um diferencial importante, que gera lucro, produtividade e coloca a gráfica em um novo patamar de qualidade.

Em um momento histórico mundial de tiragens mais enxutas, a indústria gráfica brasileira – composta prioritariamente por empresas de pequeno e médio portes – dá provas de que está em processo de transformação estrutural. O cliente hoje é contestador, quer rapidez, quer diferenciais e também quer preço, apesar de estar disposto a pagar por um trabalho que lhe seja entregue em tempo recorde com qualidade superior. Fechar os olhos para esta demanda exigente equivale a baixar as portas da gráfica.

Boas equipes de vendas, com técnicos preparados para mostrar as vantagens de equipamentos que agreguem tecnologia em prol da produtividade e adequados ao perfil da gráfica são importantes. Mas, por si só, não efetivam as vendas. Para que o gráfico compreenda a necessidade real de sua empresa ele precisa sentir na pele que é hora de mudança. Foi desta forma que muitas empresas renovaram seus parques de impressão. Os gráficos foram convencidos, na prática, de que a produção diferenciada e ágil fazia o cliente estar mais vezes do outro lado do balcão.

Mas, mesmo com as vantagens de gráficas renovadas e automatizadas, desmistificar a necessidade de investir em acabamento é outra empreitada que está sendo vencida. Ter equipamentos de ponta para a pós-impressão não é custo, mas diferencial. Esta máxima está sendo colocada à prova por cada vez mais empresários. Deixou de ser um aparato para ser lucrativo. Um dos sistemas da Horizon a cair no gosto popular é a Stitchliner 5500: alceia, grampeia, dobra e faz o refile trilateral. Com formato máximo de 350 x 500 mm e mínimo de 148 x 210 mm, permite ágil troca de trabalhos por meio de seu painel de toque (sistema touch screen), variando o número de páginas. Promove o alceamento vertical, facilitando processos. E este é apenas um exemplo das parceiras que a gráfica pode conquistar quando o assunto é Horizon.

Mas a sedução pela marca acumula mais um motivo: diferentemente de outras soluções em acabamento, boa parte das máquinas desta fabricante são desenhadas para o perfil da gráfica brasileira, tanto em termos de produtividade como em termos de investimento, configurando uma equilibrada relação custo-benefício. O gráfico paga por uma máquina totalmente moderna e automatizada Horizon o mesmo que pagaria por um equipamento de ajuste manual europeu. Enobrece sua produção, conquista mercados e finca sua bandeira na modernidade. E com dividendos.

* Alexandre Luz é gerente de vendas da MAN Ferrostaal

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