A Klabin fixa um marco importante na fronteira do desenvolvimento sustentável: é a primeira empresa brasileira do setor de papel e celulose na América Latina a completar 10 anos com a certificação do FSC (Forest Stewardship Council), o selo verde mais reconhecido do mundo, presente em cerca de 80 países e apoiado por organizações como WWF, Amigos da Terra e Greenpeace. A recertificação das florestas da Klabin no Paraná é válida pelos próximos cinco anos.
Atualmente, o manejo florestal da Klabin garante a preservação de cerca de 83 hectares de matas nativas para cada 100 hectares de florestas plantadas. Esse modelo, considerado referência mundial, favorece a existência de uma rica reserva de biodiversidade. No Paraná, a área florestal da empresa abriga cerca de 630 espécies animais, o que corresponde a 42% das espécies já identificadas no estado, incluindo 75 espécies consideradas ameaçadas de extinção pelo IAP (Instituto Ambiental do Paraná) e que são monitoradas pela Klabin.
Água e solo também constituem objeto de pesquisa e atenção da Unidade Florestal da Klabin. O fluxo hídrico e a qualidade da água são monitorados e há um permanente esforço para a redução do uso e não-contaminação de água de fontes, nascentes, córregos e lençóis freáticos. Nos cuidados com o solo, a Klabin investe nos mais modernos equipamentos de colheita disponíveis no mundo, que reduzem a compactação da terra e permitem o reaproveitamento dos resíduos florestais, transformando galhos e copas em biomassa usada como insumo para geração de energia limpa no processo industrial.
“Nosso manejo comprova que florestas plantadas bem conduzidas são importantes recursos naturais renováveis e que também contribuem para a preservaçao ambiental”, afirma José Totti, diretor da Unidade Florestal da Klabin. A certificação chega em momento especialmente importante: segundo dados da Bracelpa (Associação Brasileira de Celulose e Papel), o Brasil concentra 14% das florestas do mundo, perdendo apenas para a Rússia, mas, quando se trata de florestas plantadas, o país cai para o sexto lugar. No entanto, as florestas brasileiras são as que mais seqüestram carbono no planeta. Este índice mostra o potencial de contribuição das atividades florestais no combate ao aquecimento global. A Klabin, primeira empresa brasileira a aderir ao CCX (Chicago Climate Exchange) realizou em 2007 sua primeira venda de créditos de carbono, originados de 32 mil hectares de florestas plantadas de eucalipto.
A obtenção do selo do FSC é resultado do êxito de práticas sustentáveis que a Klabin propaga por toda a cadeia de produtos madeireiros – incluindo as toras que comercializa e sua linha de papéis e cartões para embalagens e embalagens de papel – passando pelos produtos não-madeireiros, como sua linha de fitoterápicos, e chegando aos grandes clientes nacionais e internacionais. Tetra Pak, Natura, Sadia e Perdigão, por exemplo, estampam o selo FSC nas suas embalagens, cuja produção tem origem nas florestas plantadas da Klabin.
As áreas florestais da Klabin são formadas por florestas plantadas de pínus e eucalipto entremeadas a florestas nativas preservadas, paisagem chamada de mosaico florestal. O sistema foi implantado pioneiramente pela Klabin na década de 60. “Temos um compromisso histórico com a pesquisa e desenvolvimento para aperfeiçoar as tecnologias florestais. A certificação FSC é fruto desta atuação sustentável”, diz Totti.
A Unidade Florestal da Klabin é a maior produtora brasileira de toras originadas de florestas plantadas destinadas a serraria e laminação. Fornece madeira certificada de alta qualidade para a indústria madeireira da região, impulsionando o desenvolvimento socioeconômico local. No Paraná, os benefícios trazidos pelas florestas plantadas chegam a mais de 10 mil produtores rurais, de 17 municípios. Pelo Programa de Fomento Florestal, eles cultivam florestas em áreas ociosas e marginais das propriedades rurais, diversificando suas atividades produtivas e investindo em uma poupança verde, que garantirá uma renda extra à sua família.
As florestas da Klabin e sua riqueza também são cenário para programas de educação ambiental, principalmente voltados para crianças em idade escolar, e para ações de pesquisa científica em parceria com universidades do Paraná, de Santa Catarina e de outros estados. Da mesma forma, os programas de Fitoterapia e de Apicultura aliam o desenvolvimento de atividades produtivas à prática da responsabilidade social. “Este uso múltiplo e consciente dos recursos naturais mostra que é possível conciliar produção com preservação real do meio ambiente e geração de benefícios sociais”, finaliza Totti.
