Revista Graphprint - Edição 190
GRAPHPRINT Mar/Abr 2019 20 A IMPRESSÃO OFFSET DE PEQUENAS TIRAGENS ESTÁ PERDENDO ESPAÇO PARA A IMPRESSÃO DIGITAL? POR QUÊ? GRUPO FURNAX / KOMORI “A falta de atualização de nosso parque gráfico pode ser considerada como o fator que diminui a competitividade do offset em relação ao digital. Para que o trabalho com impressão offset em pequenas tiragens a curtos prazos de entrega seja rentável para o gráfico é necessário que o equipamento conte com a otimização que ofereça rápidos setups e o mínimo acerto durante a impressão”, diz Marin. HEIDELBERG “Com a integração e a automação das impressoras offset mudou o break even point, a tiragem mínima, que faz valer a pena utilizar o processo offset. Antigamente falávamos, generalizando, em mais ou menos 1.000 folhas. Hoje estamos vendo gráficas que imprimem até 200 folhas. Então a área de pequenas tiragens, onde maquinas digitais e offset podem atuar juntas, aumentou. O profissional gráfico precisa fazer os cálculos de custo relacionados ao seu negócio e analisar as necessidades de aplicação. Cada máquina tem suas especialidades, não vejo a máquina offset perder espaço neste segmento”, comenta Fries. KOENIG & BAUER “Depende da aplicação e custo. Porém as duas tecnologias se complementam”, diz Faria. MANROLAND DO BRASIL “No segmento promocional e editorial, a impressão digital já é uma realidade. Entretanto, no segmento de embalagens cartonadas ainda é um porvir. A razão dessa migração em determinadas situações é por conta de um menor custo e um tempo de acerto mais baixo em relação ao offset. Já trabalhos de altíssima qualidade ainda são mantidos em offset”, analisa Magno. “Já a versão oito cores com reversão, é rentável para o mercado editorial, pois seu formato atende a todas as demandas con- vencionais do editorial, entregando uma velocidade de até 15.000 folhas por hora com a qualidade de impressão Komori”, informa o executivo do Grupo Furnax. A Koenig & Bauer anunciou nos últimos meses várias iniciativas entre o analógico e offset. “A Varijet, com plataforma hibrida entre offset e digital, tira proveito do me- lhor de cada tecnologia em uma única má- Paulo Faria, diretor geral da Koenig & Bauer: “As marcas procuram cada vez mais acertar o alvo em campanhas, embalagens e comunicação para públicos cada vez mais específicos. Isso acaba por segmentar também as tiragens. Essa tendência já refletiu mudanças no desenvolvimento das máquinas desde a década de 90, mais focadas no setup em detrimento da velocidade onde softwares e IA são ferramentas tão importantes quanto os dispositivos mecânicos.” quina. A Rotajet, recentemente premiada pela indústria alemã como exemplo de de- sign e ergonomia, é outra novidade que já foi adquirida pela Tetra Pak. Outro desta- que é a parceria com a Durst para ampliar as soluções digitais da marca”, fala Faria.
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