Revista Graphprint - Edição 190
GRAPHPRINT Mar/Abr 2019 30 fornecendo custos e preços precisos para melhorar a linha de acaba- mento e agilizar sua empresa; automação, eficiência e precisão para o processo de produtivo” enumera Coelho. Ainda na visão de Coelho, seja quem fabrica ou quem adquire para produção, é fundamental estudar muito bem. “Caso o investidor tenha histórico offset deve considerar não mais investir em máqui- nas com conceitos de impressão, custos de manutenção, rapidez de processos pensados apenas para o mundo offset, pois, certamente, estará deixando de lado oportunidades. Do outro lado, do lado digital o pensamento deve ser parecido. Cada vez mais, o clien- te final, quer ser atendido de ponta a ponta em suas demandas”, analisa. Na visão de Dias, a chamada Indústria 4.0 surgiu justamente como consequência da introdução (ou inovação) da impressão digital. O ambiente digital permitiu a interligação, por meio da Internet/Re- de, o comando, o controle e o gerenciamento de linhas de produ- ção inteiras e completas, e isto não somente no segmento Gráfico. “Ganhou-se agilidade, prazos de entrega curtos, flexibilidade (en- tregas parceladas, até “1 exemplar” por encomenda), qualidade (o primeiro produto já é considerado “bom para venda”), atrativida- de (impressos personalizados) e economia (estoques e desperdícios praticamente zero). Enquanto os novos fluxos digitais necessitam menos mão de obra no chão da gráfica, novas funções tais como programadores, especialistas em gerenciamento, em software, etc. estão surgindo e se consolidando. Podemos dizer que a Industria 4.0 requer novas funções altamente especializadas em detrimento a mão de obra com pouco expertise. Há alguns anos, a Müller Mar- tini em âmbito mundial, utiliza uma palavra-chave em sua ampla gama de soluções, denominada FINISHING 4.0, indo ao encon- tro com as novas demandas do mercado e dos interesses de nossos clientes”, avisa o vendedor técnico. Definitivamente o setor de acabamento já vem sofrendo mudanças e agregando novas funções com o passar dos anos. “A Heidelberg está sempre em movimento no intuito de oferecer o melhor em acabamento gráfico para todos os mercados, seja editorial, comer- cial ou embalagem. Estamos totalmente focados em maior produ- ção e menor custo. Com a demanda crescente de novidades nos produtos acabados é importante apresentar equipamentos modu- lares que permitam uma mudança rápida baseada nas novidades demandadas pelo mercado”, fala Henrique. Não há outra maneira, o conjunto de processo produtivo de uma gráfica (digital ou offset) passa pelo acabamento. Por isso é de ex- trema importância um acabamento produtivo e preparado para as diferentes demandas do mercado. “Vejo que muitas gráficas não es- tão preparadas, trabalham com acabamento manual ou com equi- pamentos antigos, o que traz maior desperdício de material e baixa produtividade. Nosso showroom está sempre de portas abertas para demonstração, equipado com o que temos de excelência em aca- bamento. Qualquer cliente pode marcar uma demonstração, basta agendar uma visita com seu representante. Também estamos pre- parados para fazer apresentação dos equipamentos que não temos no Brasil”, convida o executivo da Heidelberg. Janio Coelho, diretor da Ferrostaal Equipamentos: “A fabricante japonesa Horizon foi visionária e há muitos anos desenvolveu equipamentos, softwares, conectividade e dados de controle para essa realidade. Quem investe em uma Horizon, para atender incialmente a demanda offset, está seguro para também responder às necessidades do digital.”
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