Revista Graphprint - Edição 190

GRAPHPRINT Mar/Abr 2019 39 Klabin, a empresa lançou o Klacup, um copo 100% biodegradável como alternativa para os copos descartáveis de plástico. Entre 2015 e 2017, a empresa afirma ter investido R$ 70 milhões em inovação. É de conhecimento geral quo plástico e o isopor são derivados de petróleo, enquanto o papel-cartão é feito a partir da celulose das árvores. Logo a melhor opção é o papel. Quando as três diferentes embalagens são jogadas no lixo, o papel-cartão leva vantagem por ser biodegradável. Notou como tudo está mais do que favorável para a impressão? Sim, o momento é útil para incentivar cada vez mais a produção gráfica. E há espaço para gravar novidades. E por falar em grava- ção, convido o leitor a entrar, neste momento, no competitivo - e ao mesmo tempo tecnológico - mundo dos fabricantes de chapas. Chegou a hora de dar mais ritmo à produção de chapas para aten- der ao crescente movimento do setor. “Trabalhamos com um pe- queno aumento no volume do mercado gráfico nacional sim devi- do à tecnologia offset, que perdura e ainda é a mais difundida na indústria gráfica, e também pela recuperação na venda de novas impressoras offset. Há ainda a provável, e necessária, recuperação da economia brasileira”, avalia Eduardo Sousa, marketing manager Latam | GS/Marketing Latam da Agfa. Kleber Rodrigues, gerente de desenvolvimento de negócios da Kodak na América Latina, diz que o Brasil representa 42% dos negócios realizados com as chapas Kodak Sonora na América Lati- na. “Ou seja, o país, sozinho, responde por quase metade de nos- sas vendas na região. Das chapas digitais comercializadas no país, quase 80% são Sonora. Obviamente, isso mostra a importância do mercado brasileiro para a Kodak, bem como reforça o fato de o Brasil ser estratégico para nossas operações. O gráfico nacional já entendeu os benefícios de se trabalhar com a tecnologia livre de processamento - eliminando custos, encurtando processos e oti- mizando sua qualidade, mesmo para tiragens maiores”, completa. Juliana Santana, business development manager da Antalis, com- partilha sua visão: “No geral, e infelizmente, o Brasil não vive a ex- pectativa de aumento nas vendas para boa parte dos segmentos da economia nacional. Particularmente no setor gráfico, identificamos uma migração dos clientes dos segmentos editoriais e promocionais para o de embalagens, sendo esse um dos focos de maior cresci- mento da Antalis. Consequentemente, esperamos uma migração das tecnologias atuais para produtos que permitam maior durabi- lidade, resistência e portanto melhorias no processo produtivo dos nossos clientes, permitindo maior produtividade.” Caio Sanjurjo, supervisor de produtos - Chapas da Heidelberg do Brasil, fala que o mercado gráfico brasileiro passa por um momento de filtragem, onde tem se destacado as companhias que apresentam melhor performance de produtividade. “A Heidelberg acredita que suportando seus clientes com soluções tecnológicas inovadoras há um aumento de volume de trabalhos. Havendo esse aumento pro- dutivo, automaticamente o aumento nas vendas de chapas ocorre naturalmente”, acrescenta. TENDÊNCIAS Rodrigues deixa claro que a Kodak sempre acreditou na tecnologia livre de processamento, a qual vem norteando seus mais recentes desenvolvimentos no segmento de chapas. “Unir alta produtivi- dade e qualidade, com processos eficazes e sustentáveis, cria um Kleber Rodrigues, gerente de desenvolvimento de negócios da Kodak na América Latina: “O Brasil representa 42% dos negócios realizados com as chapas Kodak Sonora na América Latina. Ou seja, o país, sozinho, responde por quase metade de nossas vendas na região.”

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