Revista Graphprint - Edição 190
GRAPHPRINT Mar/Abr 2019 40 ambiente de produção em que todos ganham: nossos clientes, a sociedade e o meio ambiente. Por isso, nossa equipe de Pesquisa & Desenvolvimento trabalha diariamente para não somente criar tec- nologias, mas também aperfeiçoar nossa família de chapas Kodak Sonora”, diz o gerente de desenvolvimento de negócios da compa- nhia na América Latina. Juliana, da Antalis, enxerga que o mercado busca produtos eco- lógicos com processos ecologicamente corretos: “e com as chapas não poderia ser diferente. Dessa forma, e em linha com as neces- sidades do mercado, podemos dizer que as chapas sem processo e, consequentemente, sem a necessidade de utilização de produtos químicos, tornam essa linha a tendência do mercado de chapas brasileiro.” Na opinião de Juliana, ainda há existe uma resistência cultural quanto a utilização do produto, em função dos “mitos” de conta- minação do sistema que esse processo pode trazer. “Por isso, nesse momento, não podemos deixar de enfatizar que a quinta geração das chapas sem processo Fuji, conhecida como Superia ZD, não gera resíduo no processo bem como permite um melhor reapro- veitamento em função dos processos e produtos utilizados em seu processo produtivo”, garante a executiva da Antalis. Sousa ressalta que a Agfa enxerga bem a necessidades do merca- do em âmbito global. Por isso, cria produtos que atendem melhor determinada demanda como (tipo de impressão / aplicação, o pro- cesso de cada cliente, as tecnologias de impressão de cada cliente, latitude de trabalho, entre outros). “Para ser mais assertiva, a Agfa olha a tendência macro que é uma chapa de tecnologia térmica de alta performance que entrega três grandes pilares de suma importância para a indústria: grandes ti- ragens com ampla latitude trabalho; ecologia / redução de custos (menos produtos químicos, menos necessidade de água e energia = menor utilização de recursos naturais no processo); resistência à tintas reativas UV / UV LED”, exemplifica Sousa. Hoje em dia, fala Sanjurjo, a tendência de consumo de chapas pas- sa muito pela situação atual das gráficas. “Há empresas que bus- cam melhoria de seus processos e produtividade e partem para uma tecnologia de chapas sem processamento onde a produção é mais limpa e estável devido a diversas variáveis de controle na pré-im- pressão. Outro cálculo a ser levado em consideração é o montante de custos para manter uma processadora com reposição de peças, custos de químicos, água, energia elétrica, manutenção e outros. Apesar disso, há empresas que preferem manter chapas com pro- cessamento químico. Este tipo de chapas, embora requeiram pro- cessamento químico, trazem em geral opções mais econômicas que permitem que muitas gráficas voltem a utilizar suas processadoras. Em geral, a tendência é ditada pelo momento que as gráficas estão passando, o mercado em que estão inseridas e sua região”, avalia o executivo da Heidelberg do Brasil. FATORES DE DIFERENCIAÇÃO Sousa, com o conhecimento de anos a frente do Marketing da Agfa, aposta no know-how da companhia que é uma empresa com mais de 150 anos de tradição com controle de processo extremamente rígido. “Junta-se a isso fatos como as ISOs 9001, 14001, 50001 e OSHAS com produtos Químicos / PRS, que combinados com as chapas da marca, potencializam os benefícios da mesma”, observa. Juliana chama a atenção para o desenvolvimento de chapas sem processo com tecnologia U.V (Superia ZD). “Está sendo oferecido Juliana Santana, business development manager da Antalis: “Identificamos uma migração dos clientes dos segmentos editoriais e promocionais para o de embalagens, sendo esse um dos focos de maior crescimento da Antalis. Consequentemente, esperamos uma migração das tecnologias atuais para produtos que permitam maior durabilidade, resistência e portanto melhorias no processo produtivo dos nossos clientes, permitindo maior produtividade.”
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