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sileira de Celulose e Papel). De janeiro a
abril, os dados mostram crescimento de
40% na receita de exportações do setor,
fortemente impulsionadas pelas compras
de celulose da China, que respondem por
26% desse total. Ainda de acordo com a
associação, é um setor que gera mais de
110 mil postos de trabalho diretos, dentre
eles, 67 mil em indústrias e 47 mil para
áreas florestais das empresas.
Por meio do Formare, as empresas têm a
oportunidade de preparar adolescentes
para o mercado de trabalho e, caso seja
de seu interesse, contratar os próprios
alunos que participaram do projeto. “Atu-
almente, 80% dos 8 mil jovens que fize-
ram parte do Formare estão empregados,
e muitos deles, nas próprias empresas em
que estudaram”, afirma Beth Callia, coor-
denadora geral do Projeto Formare. A pre-
visão é de que, nos próximos cinco anos,
Suzano Papel e Celulose, International Pa-
per e Conpacel formem aproximadamente
500 jovens entre 16 e 18 anos.
Para Carlos Alberto Griner, diretor executi-
vo de recursos humanos da Suzano Papel
e Celulose, um dos diferenciais do projeto
é a possibilidade de exercer o volunta-
riado. “A participação dos colaboradores
como educadores voluntários influencia
diretamente no clima organizacional. Ao
atuarem no Projeto Formare, todos estão
envolvidos em prol de uma única causa:
ajudar na formação dos jovens. Temos di-
versos educadores em nossas fábricas”,
observa Griner.
Segundo o gerente geral de relações ins-
titucionais da International Paper e diretor
do Instituto IP, Luís Fernando Madella, a
Escola Formare oferece um círculo virtuo-
so e alinhado com a proposta do Instituto
International Paper, que é transformar a
vida das pessoas. “O crescimento des-
ses jovens e suas famílias reflete positi-
vamente em nossos profissionais que se
engajaram no projeto e atuam como pro-
fessores voluntários”, afirma Madella.
Outro ponto forte do projeto, que o torna