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O PAPEL DA IMPRESSÃO
GRAPHPRINT SET/10
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REPORTAGEM ESPECIAL
Lá no horizonte, bem próximo àquilo que o olho humano
consegue captar, vemos desenvolver-se o cenário da era
digital. A tecnologia digital, numa de suas variações, a
impressão digital, hoje já se apresenta mais elegante-
mente, dando à impressão imagem e semelhança com a
tecnologia offset. Não se discute mais qualidade e, sim,
quando a gráfica convencional xis vai adquirir um mode-
No embalo da tecnologia,
ao gosto do leitor
A relação entre o mercado
editorial e os e-bookS proporciona
novas alternativas para todos os
elos da cadeia. Mesmo podendo
haver redução do mercado
editorial, por exemplo, a indústria
gráfica, que acredita ser salutar
a chegada de novas tecnologias,
ratifica seu poder de crescimento
l
l i ,
l i
lo digital, xis, ípsilon ou zê. Em plena era de abecedário
completo, tudo junto e misturado, desde que o workflow
possua sinergia, escolhe-se a melhor forma de impres-
são no exato momento da necessidade. Os leitores, por
sua vez, também escolhem pessoalmente a melhor for-
ma de ler.
É assim; assado; cozido; e frito em vários mercados, em
diversos setores. O teatro, por exemplo, não sucumbiu à
televisão; consecutivamente, o DVD não eliminou o CD; e
os estádios de futebol recebem torcedores, mesmo que
as partidas sejam transmitidas ao vivo.
De tal modo a humanidade deixa sua impressão. E im-
pressão é inerente à indústria gráfica, e mudança, idem:
do fotolito para o CtP; do convencional para o digital; das
altas para as baixas e médias tiragens. Tecnologicamen-
te escrevendo, se dá assim a relação entre o mercado
editorial e a chegada dos e-books. Tentando ao máxi-
mo, se é que é possível, se igualar aos feitos do papel
impresso, o e-book – equipamentos com conectividade
3G e wi fi – é uma opção para a leitura. De abril a maio
deste ano foram vendidas 740 mil unidades no mundo,
sendo a liderança atingida pelo Nook — um e-reader
Por Fábio Sabbag